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MJSP recebe representante do UNICEF no Brasil
Foto: Isaac Amorim/MJSP
Brasília, 03/07/2023 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) recebeu, nesta segunda-feira (03), o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil. O objetivo do encontro foi aproximar ações e dialogar sobre políticas públicas de proteção de crianças e adolescentes.
Entre as pautas, foram debatidas a implementação da Lei da Escuta Protegida, a violência nas escolas e o Projeto Cidade Unicef. Para a primeira, será retomada a discussão sobre o pacto nacional. Já em relação à violência nas escolas, a Unicef apresentará propostas de ações preventivas e de atuação junto às plataformas digitais para combate à violência.
Em relação ao Projeto Cidade Unicef, trata-se de aproximação entre o fundo internacional e o Pronasci para fortalecer o projeto no Brasil - articulação que será conduzida pela Secretaria Nacional de Acesso à Justiça. A iniciativa ocorre em parceria com prefeituras de grandes centros urbanos e tem o objetivo de promover direitos e oportunidades a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
“A reunião foi muito importante para que a gente possa buscar caminhos para fortalecermos os municípios em que o Unicef já atua e para que esteja conosco em municípios que já estão inseridos no Pronasci”, destacou o secretário Nacional de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira.
Através do selo Unicef, que busca estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal, a organização já está presente em 2.203 cidades brasileiras, o que representa quase metade do território nacional.
De acordo com o representante da Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil, a experiência internacional da organização aliada à presença há mais de 30 anos no Brasil, garante o conhecimento sobre boas práticas: “No Brasil, há políticas públicas abertas à proteção de crianças e temas que, antes, eram tabu. O desafio é ter a evidência sobre o que está passando e uma resposta integrada, porque segurança tem a ver com educação, saúde e proteção social, e é importante que a responsabilidade seja compartilhada. Vamos estudar como podemos ajudar o Governo Federal em suas políticas de combate à violência contra as crianças”, concluiu.