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MJSP e plataforma Kwai unem forças para combater e prevenir crimes cibernéticos
Foto: Divulgação / MJSP
Brasília, 08/03/2024 – A equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, (Ciberlab/MJSP) reuniu-se, nesta quinta-feira (7), com os representantes do aplicativo Kwai, utilizado para criar vídeos curtos, principalmente por adolescentes.
O objetivo do encontro foi compartilhar a experiência de prevenção a crimes cibernéticos e aprimorar a cooperação com as autoridades brasileiras para identificar usuários que infringem leis no ambiente virtual.
A plataforma disponibilizou um arquivo digital com o passo a passo de acesso para auxiliar os agentes de segurança a procederem com as solicitações de dados, preservação de informações, pedidos emergenciais e exclusão de contas.
Parceria
O coordenador do Ciberlab, Alesandro Barreto, informou que a equipe do Kwai tomou a iniciativa de procurar o MJSP para sugerir e contribuir com informações de usuários que podem estar utilizando a plataforma para cometer crimes como, por exemplo, ataques em escolas.
“Eles estão cooperando e trazendo os dados. Muito importante essa troca de informações, essa parceria e aproximação entre as polícias, no caso o setor público e a iniciativa privada, para que tenhamos uma melhor interlocução e possamos evoluir para identificar as pessoas que estão utilizando a internet para praticar crimes”, destacou.
O chefe de Risco e Resposta do aplicativo, Marcos Mileo, ressaltou a importância da reunião. “O Kwai tem uma presença muito forte no Brasil e nós temos interesse em estreitar nosso relacionamento com as autoridades públicas e cooperar para manter nossa plataforma segura para os nossos usuários e para o Brasil”, disse.
O Kwai também estava representado pelo gerente de Relações Governamentais de Negócios Internacionais, Wang Lu; pelo chefe de Segurança e Integridade e Relações Governamentais Global, Bin Chen; e pela chefe de Relações Governamentais no Brasil, Lariana Mungai. Dentre as autoridades brasileiras, participaram as unidades da Polícia Federal, representantes do Ministério Público de Goiás, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da Diretoria de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal.