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MJSP debate caminhos para combater roubo e furto de celulares
Foto: Isaac Amorim/MJSP
Brasília, 09/08/2023 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) vem debatendo com entidades setoriais, agências regulatórias e empresas de telefonia e de tecnologia formas de combater o roubo e o furto de aparelhos celulares no país. Nesta quarta-feira (9), o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, e o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, expuseram possíveis soluções e debateram o assunto com representantes das plataformas Meta e Google.
Uma das saídas estudadas pelo MJSP para reduzir esse tipo de crime é a utilização de uma tecnologia para comunicar o roubo ou o furto e, ao mesmo tempo, acionar bloqueios do próprio aparelho levado, da linha telefônica, dos aplicativos bancários e de eventuais acessos disponíveis no celular. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) participam e colaboram com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para a resolução do problema.
Durante o encontro desta quarta-feira, os secretários colheram impressões das plataformas digitais acerca dos recursos pensados pela subsecretaria de Tecnologia da Informação do MJSP para conter esse delito que impacta diretamente a população brasileira. Tanto a Meta quanto o Google colocaram-se à disposição para colaborar com saídas tecnológicas e, nos próximos dias, participarão de reuniões com os técnicos envolvidos para dar prosseguimento aos trabalhos.
Prioridade
O secretário-executivo Ricardo Cappelli afirmou aos participantes da reunião que combater o roubo e o furto de celulares é uma das prioridades do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pois são crimes que atingem parcela significativa da população. “Já ouvimos a Febraban e a Anatel e, agora, estamos aqui para colher das plataformas opiniões, sugestões e a possibilidade de colaboração nesse esforço concentrado. Queremos reduzir essas ocorrências porque o aparelho celular roubado não terá mais funcionalidade para o criminoso e para o receptador. Se tornará apenas um pedaço de metal”, declarou.
A assessora especial de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha, e o coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado da Secretaria Nacional do Consumidor, Vitor Hugo do Amaral Ferreira, também participaram do encontro.