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MJSP dá início aos cursos presenciais do Pronasci voltados ao enfrentamento da violência contra mulheres e crianças
Foto: Leandro Freire/Ascom Aesp/CE
Brasília, 18/10/2023 - Por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (DEP/Senasp), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deu início, nesta semana, aos cursos presenciais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), realizados em Manaus (AM), Fortaleza (CE) e Recife (PE). Os cursos são direcionados a guardas civis municipais, policiais militares, civis, penais, bombeiros militares e peritos criminais. Ao todo, 93 agentes indicados pelas secretarias estaduais de segurança recebem a qualificação.
Respectivamente, estão sendo ministradas formações nas temáticas de Curso Nacional de Atendimento às Crianças e Adolescentes em situação de violência, Curso Nacional de Atendimento à Mulher em situação de violência e Curso de Metodologia e Técnicas de Ensino. Os docentes incluem agentes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), pesquisadores e profissionais com atuação nestes temas.
“Os cursos presenciais, realizados em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública, são uma rica oportunidade para o avanço da capacitação dos profissionais da área em temas prioritários para a construção de um país mais seguro para todas e todos, permitindo a interatividade das trocas entre estes profissionais e os diferentes docentes”, pontua Michele dos Ramos, diretora de Ensino e Pesquisa da Senasp.
Olhar diferenciado
“É de muita importância que nós, da segurança pública, tenhamos um curso voltado para um assunto de tamanha relevância no cenário mundial, que é o atendimento às mulheres em situação de violência, pois assim poderemos atender e compreender melhor essas vítimas, que, hoje, gritam por socorro e que necessitam de um olhar diferenciado, no ser ouvida e acolhida por todos, que nas suas competências poderão ajudá-las e livrá-las das tantas violências sofridas”, destacou o cabo da Polícia Militar do Ceará, Valderedo de Lima Tavares.
A investigadora da Polícia Civil do Amazonas, Priscila Teixeira, também ressaltou a formação como instrumento para uma prestação de serviço mais qualificada à sociedade: “Tem sido transformador, porque nos provoca a uma reflexão maior em relação a esse atendimento e permite que a gente se guie por uma nova perspectiva de atuação que, em conjunto com a rede de proteção, a gente possa garantir esses direitos da criança e proporcioná-los um atendimento mais humanizado”, frisou a policial, que atua em Rio Preto da Eva, cidade distante 80 quilômetros de Manaus (AM).