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MJ reforça efetivo da Força Nacional na fronteira
A partir desta segunda-feira (30), o Ministério da Justiça promove o reforço no patrulhamento preventivo nas regiões de fronteira do Brasil com 162 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). O efetivo, formado por policiais militares de diversos estados, embarcou em Brasília (DF) no final de semana, após concluir curso de nivelamento. Eles cumprirão um ano de serviço nessas regiões, combatendo crimes como o tráfico de drogas e a entrada ilegal de armas no país.
Durante a formatura da 52ª turma de Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) da Força Nacional, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, agradeceu a contribuição dos estados que enviaram policiais militares para a Força e destacou o profissionalismo da equipe. "Vocês estão partindo para conhecer um Brasil profundo e para defendê-lo. A população conta com os senhores", disse. "Os senhores não podem errar e não irão errar, pois estão muito bem preparados: foram selecionados em seus estados e qualificados aqui", disse Miki, em solenidade realizada no Ministério da Justiça.
O treinamento foi realizado na base da Força, localizada no Gama (DF), no período de 9 a 27 de setembro. Foram capacitados integrantes das Polícias Militares de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins, sendo oito mulheres e 154 homens.
Estratégico - Segundo o diretor-geral da Força, tenente-coronel Alexandre Aragon, o envio do novo contingente é um procedimento básico na instituição. "O policial, que já vem experiente, passa por este nivelamento no padrão ONU, e posteriormente ele vai para a fronteira para entender a dinâmica do crime. Depois de um ano na fronteira ele está apto a ser remanejado para missões em outra região", revelou o diretor. "Essa ação de fronteira é um programa prioritário do Governo Federal e estratégico neste momento de grandes eventos, em que o Brasil vira foco das atenções internacionais", acrescentou o diretor.
Além das missões nas fronteiras, a Força Nacional é acionada para conter atos que atentam contra a lei e a ordem nos estados, em consonância com os governos estaduais e as forças de segurança locais.
Antes de ser enviado para as missões, o efetivo voluntário passa por um rigoroso processo seletivo, é convocado, e recebe 132 horas de aula, durante três semanas, com instruções multidisciplinares, voltadas ao aprendizado e aperfeiçoamento de técnicas policiais alinhadas às questões sociais, com abordagem à luz dos direitos humanos. Após cumprir seu período na Força, o policial retorna a sua instituição de origem, no seu estado, que em contrapartida, recebe investimentos pela cessão do profissional de segurança.
Por Allan de Carvalho
Agência MJ de Notícias
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