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Ministro Flávio Dino participa da abertura do 5º Simpósio Internacional de Segurança
Foto: Tom Costa/MJSP
Brasília, 31/05/2023 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participou, nesta quarta-feira (31), da abertura do 5⁰ Simpósio Internacional de Segurança - Inteligência, Inovação e Tecnologia, promovido pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), em parceria com a iniciativa privada.
O encontro promove apresentações e debates sobre as mais recentes ferramentas de inteligência, inovação e tecnologia no combate à criminalidade. Entre os temas abordados, estão segurança pública, fronteiras, inteligência cibernética, smart cities (sistemas e pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida), sistema penitenciário, crimes ambientais, crimes financeiros e inovações tecnológicas.
Para o ministro, a importância do evento está em fomentar discussões emergentes diante das demandas exigidas pela configuração das organizações criminosas, que vêm interseccionando crimes, a exemplo do narco garimpo, narco milícias e crimes cibernéticos: “Isto nos impõe um dever proporcional de adotar a integração como uma diretriz inafastável para poder cumprir o princípio da eficiência, que se traduz, hoje, na busca de materialização de um conceito normativo, qual seja: o Sistema Único de Segurança Pública”, destacou o ministro, reiterando o Susp como estruturador das políticas de segurança integradas e compartilhadas.
Além da exposição de inovações disponíveis no mercado de segurança pública, o Simpósio Internacional de Segurança traz também experiências já implementadas na redução da criminalidade de forma objetiva, melhoria da qualidade da prova e persecução penal.
Na avaliação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o encontro é fundamental para manter o aprimoramento constante da instituição, que vem promovendo reestruturações para abarcar as novas formas de ação da criminalidade. “O evento deve ser permanente, especialmente porque traz uma temática central essencial para o enfrentamento do crime organizado. Falar em segurança pública sem falar em tecnologia, sem todos os equipamentos que temos à disposição, não é viável. E a Polícia Federal está conectada a isso: hoje já contamos com cinco novas diretorias e todas elas se conectam e usam muitas ferramentas”, disse Andrei.
“Nosso papel com esse evento é criar um ambiente de parceria entre o público e o privado. Se o crime é organizado, cabe a nós, agentes da segurança pública, também nos organizarmos. E não tenho dúvidas da importância de avançar, cada vez mais, na direção da tecnologia. E é por isso que estamos trazendo as melhores, do Brasil e do mundo. Vivemos em um país continental, com fronteiras extensas e, neste contexto, que a ADPF desempenha esse papel de proatividade como colaboradora de um país cada vez melhor e mais seguro”, complementou o presidente da ADPF, Luciano Leiro.