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Ministério da Justiça viabiliza negociação na Bolívia
Justiça restaurativa entre os brasileiros presos em Oruro e a família de Kevin Espada deve viabilizar liberdade dos torcedores
O Ministério da Justiça viabilizou negociação entre os corinthianos presos na Bolívia e a família do jovem Kevin Espada, falecido em fevereiro após um acidente com um sinalizador em jogo da Libertadores. O Ministério Público do Distrito de Oruro emitiu relatório conclusivo sobre a doação de 50 mil dólares feita pelo Corinthians, sob a ótica da Justiça Restaurativa.
Segundo o Defensor Público-Geral, Haman Córdova, "esse tipo de composição só tem sucesso após um diálogo cuidadoso, que permite aos envolvidos compreender os benefícios da Justiça Restaurativa. Por isso, o Ministério da Justiça atuou como facilitador nesse diálogo, com o apoio da Defensoria Pública da União e da embaixada brasileira na Bolívia".
Na fase preliminar das negociações, o Ministério da Justiça enviou à Bolívia o Defensor Publico Federal João Chaves. A conclusão do processo de justiça restaurativa foi oportunizada pela Assessoria do Ministro da Justiça, presente naquele país nas últimas três semanas.
Para os advogados dos presos na Bolívia, Ramiro Magne e Oscar Arraya, a justiça restaurativa foi o elemento central no sucesso da defesa, tradicionalmente herdado da Justiça Indígena e muito presente na jurisprudência internacional na América Latina. "A partir deste relatório, a expectativa é que os torcedores sejam soltos brevemente", afirmam os advogados.
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