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Ministério da Justiça lança 1º Curso Básico de Mediação à Distância
Já está disponível na portal da Escola Nacional de Mediação e Conciliação (ENAM) a lista dos aprovados para o pré-curso de apresentação a resolução apropriada de disputas, etapa obrigatória do processo de seleção dos interessados em frequentar o 1º Curso Básico de Mediação à Distância. Ao todo, 4.876 inscritos poderão cursar as aulas à distância do pré-curso, que possibilita o nivelamento dos participantes, assim como garantir a familiaridade com conceitos que serão abordados no 1º Curso Básico de Mediação.
“A grande procura pelo curso revela a importância dos métodos apropriados de resolução de conflitos para a sociedade brasileira. A ENAM foi criada com esse intuito, ampliar a mediação e a conciliação”, destaca Flávio Caetano, secretário de reforma do Judiciário. As aulas serão ministradas por meio de vídeos e outras técnicas oferecidas pelos instrutores da ENAM, instituição formada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ). Ao final, os alunos responderão a um questionário.
O pré-curso terá início nesta segunda-feira (17/06) e terá carga horária de 10 horas. Na sexta-feira (14/06), os aprovados foram informados pelo e-mail cadastrado seus dados de acesso ao pré-curso. Os candidatos que não receberam os dados de acesso devem verificar se o e-mail não foi remetido para a caixa de spam ou buscar mais informações no hotsite do curso.
Para pleitear uma vaga no 1º Curso Básico, os participantes do pré-curso deverão ter aproveitamento mínimo de 70% nas aulas; serem preferencialmente, servidores indicados dos Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e já possuírem experiência ou curso em resolução de conflitos. Serão disponibilizadas 2 mil vagas para o 1º Curso Básico de Mediação e Conciliação.
O 1º Curso Básico está previsto para começar no dia 5 de agosto e pretende capacitar os alunos na resolução de conflitos por meio de técnicas de mediação com enfoque na harmonização efetiva de partes em conflito. “É preciso expandir a cultura da conciliação no Brasil e, para isso, temos de formar pessoas capacitadas tecnicamente nos métodos alternativos de resolução de conflito. A difusão da cultura da conciliação diminuirá bastante a entrada de processos no Judiciário brasileiro”, defende o conselheiro José Roberto Neves Amorim, coordenador do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação do CNJ.
Criada em 2012, dando continuidade à Política de Nacional de Mediação e Conciliação, a ENAM pretende formar até 2014 cerca de 400 instrutores para disseminar as práticas em todos os tribunais brasileiros. Além disso, serão promovidos cursos presenciais para formar 10 mil mediadores e 10 mil conciliadores até dezembro de 2014.
Mais informações sobre o pré-curso estarão disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem - www.cead.unb.br/enam