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Ministério da Justiça e Segurança Pública entrega novas instalações para trabalho pericial
Brasília, 16/12/2020 - Foram inauguradas, nesta terça-feira (15), as novas instalações do Instituto Nacional de Criminalística (INC), resultado da finalização das obras do Centro Nacional de Difusão de Ciências Forenses da Polícia Federal, em Brasília. O novo espaço passou a contar com laboratórios mais amplos para exames periciais e com novas salas de treinamento para capacitar peritos criminais e servidores das forças de segurança pública.
Na ocasião, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Polícia Federal, assinou o termo de cooperação técnica que criou o Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais. O centro é equipado com uma plataforma robotizada para execução automatizada de rotinas de identificação humana e auxilia no processamento de vestígios de crimes armazenados nos laboratórios de genética forense das unidades estaduais de perícia criminal, com o aumento da identificação da autoria dessas ocorrências.
Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Renato Paim, essa é mais uma ação estruturante de integração entre as instituições. “Com a assinatura desse acordo junto à Polícia Federal, nós iremos fortalecer o enfrentamento aos delitos sexuais, seguindo a linha de orientação do nosso ministro André Mendonça, no sentido de proteger as nossas mulheres brasileiras”, afirmou. Para Paim, além de fomentar a tecnologia e melhorar a resposta da Polícia Federal, a entrega do ministério ajudará no “fortalecimento do eixo do conhecimento e do ensino, preparando e melhorando a atuação dos peritos no Brasil”.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tércio Issami Tokano, ressaltou a importância do uso da tecnologia para a elucidação de crimes citando um caso solucionado no estado do Paraná. “Em 2008, o corpo de criança de nove anos foi encontrado na rodoviária de Curitiba e esse crime foi elucidado, onze anos depois, por meio da comparação do material genético coletado de um condenado preso no estado de Goiás com o material que estava no Banco de Perfis Genéticos. É a ciência, a tecnologia fomentada pelo ministério a serviço da segurança pública no país”, ressaltou.
O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, afirmou que a ação demonstra uma parceria eficiente e de grande valor para a segurança. “É a qualificação do seu corpo técnico, é o investimento em tecnologia, principalmente agora com a assinatura de acordo de cooperação e troca de experiências.
Na cerimônia de inauguração das novas instalações, também foi lançado o Sistema Integrado de DNA – o SinDNA, que tem a proposta de ser uma solução completa para o desenvolvimento da genética forense e para a promoção dos Bancos de Perfis Genéticos que integram a Rede Nacional de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A partir desse sistema, será possível obter informações e relatórios consolidados sobre coletas de materiais biológicos e análises de genética forense de maneira fácil e prática.