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Ministério da Justiça e Segurança Pública capacita 500 profissionais de segurança pública em prevenção e repressão a massacres em escolas
Brasília, 15/07/2021 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Departamento de Segurança Diplomática dos Estados Unidos, promoveu, nos dias 14 e 15 de julho, o seminário de "Identificação, Análise e Mitigação de Ameaças". A iniciativa apresentou técnicas de prevenção e repressão a ataques em escolas brasileiras para 500 policiais civis das unidades de inteligência e de investigação de todo o país.
O curso teve duração de quatro horas diárias e foi transmitido pela plataforma on-line do governo norte-americano. No último dia houve palestra com representantes do Facebook e do Whatsapp, sobre procedimentos de uso das plataformas em processos investigativos.
A capacitação foi ministrada por representantes norte-americanos, como Russel Palarea, psicólogo especialista em avaliação de ameaças internas; e Kendall Donabue, chefe da Divisão de Investigação de Inteligência e Proteção do Departamento de Estado.
A realização do seminário foi articulada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJSP e conta com a organização do Escritório Regional de Segurança da Missão Diplomática de São Paulo.
Apoio
No último mês de maio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública teve papel fundamental na dissolução de ameaças de ataque em escolas no país. A primeira foi no Rio de Janeiro, em 6 de maio. Após serem acionadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, equipes do Laboratório de Operações Cibernéticas, da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), identificaram que a ameaça partia da cidade de Cabo Frio (RJ). Com as informações repassadas pela equipe do Ministério, a Polícia Civil do estado conseguiu identificar e apreender o adolescente suspeito, que teria divulgado a ação em suas redes sociais.
Já no dia 21 de maio, a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública repassou informações à Polícia Civil do Distrito Federal sobre uma jovem que planejava ataque em escola da região. Após ser acionado pela Embaixada dos Estados Unidos, o Laboratório de Operações Cibernéticas, do MJSP, identificou que as ameaças partiram de uma jovem de 19 anos. Ela foi detida e liberada após prestar depoimento. A jovem planejava executar o crime no retorno das aulas presencias, previsto para o segundo semestre deste ano.