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Ministério da Justiça e Segurança Pública auxilia a identificação de autor de estupros no Distrito Federal
Brasília, 14/05/2021 – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG/MJSP), auxiliou, nesta semana, a Polícia Civil do Distrito Federal na identificação de um estuprador em série, que agiu por anos em diferentes regiões administrativas. O acusado já está preso.
As investigações tiveram início após o registro de uma tentativa de estupro, em janeiro deste ano. Segundo os inquéritos, o homem atacou pelo menos quatro mulheres em sete anos, no DF. As informações das vítimas que constavam no Banco Nacional de Perfis Genéticos, do MJSP, ajudaram os peritos a elucidar os crimes cometidos pelo autor.
Durante a investigação de estupro ocorrido em 2019, após exame de DNA, os peritos constataram que o material genético do criminoso encontrado na vítima era igual ao colhido de outra mulher, que sofreu o estupro em 2013 e, também, ao material genético encontrado em uma terceira vítima, atacada em 2016.
Caso Rachel Genofre
Ainda nesta semana, o responsável pela morte de Rachel Genofre, estuprada e assassinada em Curitiba, em 2008, foi condenado a 50 anos de prisão. Após um mutirão de coleta de DNA de presos em São Paulo, feito em 2019 por peritos do estado e inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos, foi possível identificar o criminoso responsável.
O corpo da menina de 9 anos foi encontrado dentro de uma mala na rodoviária da cidade dois dias depois do desaparecimento. O resultado também só foi possível porque durante as investigações do crime, peritos do Paraná haviam coletado material genético deixado pelo criminoso na mala e no corpo da vítima.