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Mais de 1,6 mil amostras de DNA foram doadas na Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas
Foto: Banco de imagens
Brasília, 09/10/2024 - A Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, resultou na coleta de 1.645 amostras de DNA de familiares. Esse material genético corresponde a 1.292 casos de pessoas desaparecidas e foi colhido durante a primeira etapa da ação, que ocorreu de 26 a 30 de agosto.
Entre os familiares que participaram das coletas, estão, principalmente, filhos, pais e irmãos. Para auxiliar nas identificações, são empregadas técnicas de comparação genética entre as amostras de DNA fornecidas e as amostras existentes nos bancos estaduais e nacional de perfis genéticos. Na primeira fase da mobilização, foram coletadas amostras de saliva em cerca de 300 postos distribuídos por todo o Brasil.
A diretora do Sistema Único de Segurança Pública, da Senasp, Isabel Figueiredo, pontua que a coleta de material genético de familiares próximos é uma etapa fundamental para trazer respostas para quem vive a angústia da procura pelo ente querido. “A primeira fase foi uma força-tarefa que envolveu diversos órgãos estaduais e federais com o objetivo de dar agilidade aos processos de localização de desaparecidos. No entanto, é importante lembrar que a coleta de DNA pode ser feita ao longo de todo o ano”, reforça Isabel.
Ainda estão previstas mais duas etapas da mobilização, em datas a serem definidas. Na segunda fase, o objetivo será coletar impressões digitais e material genético de pessoas vivas que não têm identidade conhecida. Já a fase final, chamada de análise do passivo, será focada em pesquisas de impressões digitais de pessoas falecidas sem identificação e que ainda não foram processadas pelas unidades federativas. Esses dados serão comparados com os registros disponíveis nos bancos de biometria.
Veja os números por unidade federativa: