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Força-Tarefa SUSP prende quatro suspeitos de integrar organização criminosa
Brasília, 13/04/2021 – A Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou a prisão de quatro indivíduos por posse de munição de uso restrito, nesta segunda-feira (12), no Ceará.
Os suspeitos foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal e conduzidos a até a Polícia Federal, onde membros da Força-Tarefa realizaram buscas com o auxílio de cão farejador que indicou o local onde a munição estava escondida. Os presos ainda são suspeitos de integrar facção criminosa de atuação nacional.
Um dos integrantes era foragido, responde por assalto a carro forte e possui mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio.
A prisão foi efetuada graças ao trabalho conjunto da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará e membros da Força-Tarefa SUSP, lançada em janeiro deste ano e coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Prisão no Rio Grande do Norte
No último sábado (10), na cidade de Touros (RN), a Força Tarefa SUSP ainda realizou a prisão de um homem condenado por roubo aos Correios e com mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte.
O indivíduo teve a residência cercada e não resistiu à prisão. Durante a ação ainda foram encontrados um revólver, munições e porções de drogas. O acusado foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e munição.
Força-Tarefa SUSP
O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo MJSP e conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados. Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.
A adesão dos Estados acontece em três etapas. Inicialmente foram convidados a aderirem voluntariamente os seis estados que apresentaram os maiores acréscimos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. A partir de junho deste ano, a adesão será facultada aos estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais, desde que não tenham sido contemplados na primeira etapa e, a partir de janeiro de 2022, os demais Estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.