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Força Nacional já registrou mais de 5 mil operações na fronteira em 2013
O Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) do Ministério da Justiça (MJ) divulgou, nesta segunda-feira (14), um relatório com números referentes a operações desenvolvidas na região da fronteira do Brasil. Em 2013, as equipes da FNSP já realizaram 5.174 operações. O número já ultrapassa os dados de 2011, quando foram registradas 4.444 operações, e está próximo de bater as estatísticas de 2012, com 6.160.
Inserida no Plano Nacional de Fronteiras, a FNSP contabiliza números expressivos no combate a diversos crimes. Em três anos, as operações geraram a apreensão de 19 toneladas de drogas, mais de 36 mil munições, 33 milhões de carteiras de cigarro contrabandeadas, além das prisões de 1.145 pessoas e abordagem de 2,4 milhões de pessoas e veículos. Muitos trabalhos são realizados em conjunto com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e equipes das polícias dos estados.
Os números são resultado da ação estudada e executada de forma estratégica nos mais de 17 mil quilômetros de fronteira do Brasil com outros países da América do Sul. “Os integrantes das forças policiais nos estados compõem a nossa tropa por sua conduta exemplar e a capacidade técnica e operacional. A atuação na área de fronteira é estratégica diante dos objetivos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJ”, reforçou a secretária da Senasp, Regina Miki.
O foco de ação da FNSP se concentra no combate ao tráfico de drogas, tráfico internacional de armas de fogo, munições e explosivos, contrabando, pirataria e descaminho, evasão de divisas, exportação ilegal de veículos, imigração ilegal de estrangeiros pela fronteira do Brasil, tráfico de pessoas e crimes ambientais e desmatamento ilegal.
No último dia 28 de setembro, mais 163 novos militares reforçaram o efetivo da FNSP. Todos foram enviados para os 11 estados que fazem limites com outros países.
Experiência - Segundo o diretor-geral da FNSP, tenente-coronel Alexandre Aragon, o envio do novo contingente é um procedimento básico na instituição e as ações cotidianas contam com a maturidade dos policiais. "O policial, que já vem experiente, passa por este nivelamento no padrão ONU, e posteriormente ele vai para fronteira a fim de entender a dinâmica do crime. Depois de um ano na fronteira, ele está apto a ser remanejado para missões em outra região", revelou o diretor.
A ação de fronteira é um programa prioritário do Governo Federal e estratégico no período de grandes eventos. “Fundamental em um momento em que o Brasil vira foco das atenções internacionais", acrescentou o diretor.
Lucas Rosário
Agência MJ de Notícias
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