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Em dez anos, Enccla preparou o País para enfrentar a corrupção e a lavagem de dinheiro
Nesta quinta-feira (25), o Brasil comemora os dez anos de criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), que, dentre outros resultados, criou uma rede de 28 laboratórios de tecnologia para enfraquecer o fluxo financeiro das organizações criminosas e treinou 12 mil agentes na investigação de crimes dessa natureza.
Conforme o secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, “a corrupção é o principal inimigo da democracia. Ela enfraquece a igualdade perante o Estado, que se desvia do interesse público para atender a interesses privados e isso afeta a legitimidade do regime democrático perante a sociedade".
Hoje, graças à Estratégia, defende Abrão, se tem mais consciência de que o enfrentamento inteligente ao crime organizado e à corrupção passa pelo estrangulamento dos recursos ilícitos que financiam o crime organizado. “Além disso”, conclui, “o meio pelo qual a corrupção e a lavagem de dinheiro operam é extremamente nocivo à economia mundial”.
Por meio da Enccla, o Brasil já conseguiu recuperar R$ 40 milhões desviados, sobretudo, da União, estados e municípios. Outros R$ 300 milhões foram bloqueados em diversos países, por meio da Secretaria Nacional de Justiça.
Estiveram presentes à cerimônia, a secretária executiva do Ministério da Justiça, Márcia Pelegrini, que representou o ministro José Eduardo Cardozo, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, além do procurador-geral da União, Paulo Kuhn, e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), José Elito.
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