Notícias
Edital para implementação de Centros de Acesso a Direitos e Inclusão Social de Povos Indígenas tem inscrições prorrogadas até 12 de dezembro
Ilustração
Brasília, 11/12/2024 – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) prorrogou as inscrições do primeiro edital para processo seletivo de diversos profissionais para a implementação do primeiro Cais Povos Indígenas. As sete vagas são para Tabatinga, no Amazonas. As inscrições podem ser realizadas por meio de formulário on-line, até 12 de dezembro de 2024.
As vagas são para intérprete e assessorias de: coordenação local; antropologia; psicologia; educação jurídica; assistência social; e assistente júnior de coordenação local. A contratação de equipe ocorrerá por meio de bolsa, via termo de execução descentralizado, possibilitada pela parceria realizada entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A iniciativa do Cais Povos Indígenas tem o papel de articulação com as redes de serviços territoriais e atuará com foco na promoção de acesso a direitos e à cidadania, ofertando atividades para prevenção e redução de danos por uso de álcool e outras drogas, estratégias para desenvolvimento social comunitário e qualificação do acesso dos povos indígenas a serviços.
O projeto foi idealizado pela Senad e faz parte do Plano Nacional Ruas Visíveis, do Governo Federal, voltado a pessoas em situação de rua. As propostas deverão ser cadastradas e enviadas para análise por meio do portal TransfereGov.
Cais
Inspirado em experiências nacionais e internacionais de atenção integral a pessoas com demandas relacionadas ao uso de substâncias e exclusão social, o Cais é uma resposta concreta para a promoção de direitos e a reinserção social, por meio de atendimento multidisciplinar que inclui assistência social, saúde, assessoria jurídica, apoio na geração de renda e acesso à cidadania.
A proposta baseia-se em práticas integradas que já mostraram resultados positivos em programas de referência no Brasil, como o Corra para o Abraço, do governo da Bahia, e o Programa Atitude, de Pernambuco. O objetivo é criar espaços de acolhimento, com serviços que vão desde alimentação e higiene até orientação jurídica e encaminhamentos para as redes de saúde e de proteção social.