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Desmatamento na Amazônia Legal tem redução de 11% em 2022
Brasília, 30/11/2022 - A área estimada do desmatamento no período de 1 agosto de 2021 a 31 julho de 2022 foi de 11.568 km². Esse valor representa uma redução de 11,27 % em relação à taxa de desmatamento consolidada pelo Prodes no mesmo período do ano anterior, que foi de 13.038 km² para os nove Estados da Amazônia Legal. Os dados foram divulgados, no mês de novembro, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Desde 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordena a Operação Guardiões do Bioma que conta com a participação de órgãos federais e estaduais. A operação começou com o eixo de combate às queimadas e incêndios florestais e, em 2022, se estendeu ao combate do desmatamento ilegal e ilícitos ambientais em terras indígenas.
Combate ao desmatamento
O combate é feito com seis bases operacionais instaladas em locais estratégicos do Pará, Amazonas e Rondônia. De março a julho de 2022, a operação causou prejuízo de R$ 481,2 milhões aos criminosos ambientais como resultado de bens apreendidos e 863 mil multas aplicadas em áreas mapeadas. Houve a fiscalização de mais de 80 serrarias; apreensão de 13,8 mil m³ de madeira; prisão de mais de 350 pessoas, entre outras ações. O trabalho também teve como resultado, a redução de 21,42% em área agregada de desmatamento em 10 municípios.
Prodes
O Prodes é um projeto que realiza o monitoramento por satélites do desmatamento por corte raso na Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais de desmatamento na região, que são usadas pelo governo brasileiro para o estabelecimento de políticas públicas.
As taxas anuais são estimadas a partir dos incrementos de desmatamento identificados em cada imagem de satélite que cobre a Amazônia Legal. A primeira apresentação dos dados é realizada até dezembro de cada ano, na forma de estimativa, quando normalmente são processadas aproximadamente 50% das imagens que cobrem a Amazônia Legal. Os dados consolidados são apresentados no primeiro semestre do ano seguinte.
Com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais