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Delegados e promotores se unem para enfrentar organizações criminosas
Foto: Isaac Amorim/MJSP
Brasília, 02/09/2024 - Nesta segunda-feira (2), ocorreu a primeira reunião técnica para a criação da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), cujo objetivo é integrar as instituições, compartilhar conhecimentos e traçar estratégias de inteligência e fiscais para desmantelar organizações criminosas de forma completa e duradoura.
A ideia é que ocorram periodicamente encontros técnicos, reuniões de alinhamento, operações integradas, capacitações e treinamentos, além de compartilhamento de boas práticas, aquisição de equipamentos e elaboração de protocolos de atuação. A Renorcrim é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Diretoria de Inteligência e Operações Integradas (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A rede incluirá a participação de outros órgãos federais e estaduais, bem como de entidades ligadas ao Sistema de Justiça Criminal. Integram a iniciativa representantes das Polícias Civis e dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), dos Ministérios Públicos, das 27 unidades da Federação.
De acordo com o diretor da Diopi, Rodney da Silva, pela primeira vez, estão reunidos delegados, que têm a enorme responsabilidade de enfrentar o crime organizado, e os promotores dos Gaecos. “O grande objetivo deste encontro é promover o diálogo, buscar convergência e construir, de forma coletiva, alternativas e estratégias para uma atuação conjunta e mais eficaz. Estamos dando um passo fundamental para buscar soluções que resultem na formalização de proposições acordadas”, disse.
O secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, acrescentou que aprofundar conhecimentos e trocar informações são essenciais para o enfrentamento às organizações criminosas. “Acredito que temos uma ambiência favorável e uma massa crítica de conhecimento que nos permitirá avançar significativamente nos próximos anos de governo”, disse o chefe da pasta, que também integra Renorcrim.
Segundo André Garcia, o objetivo é deixar um legado de combate efetivo a essas organizações, que estão se expandindo, tanto dentro País quanto além das fronteiras. “Precisamos unir esforços para proteger a sociedade brasileira e garantir um futuro mais seguro”, destacou.