Notícias
Cais e Pronasci Juventude são apresentados em seminário internacional
Foto: Vinicius Remer da Silva/MJSP
Santos, 09/12/2024 – O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) Juventude e os Centros de Acesso a Direitos e Inclusão (Cais) foram apresentados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) no Seminário Internacional de Redução de Danos. O evento ocorreu de sexta-feira (6) a domingo (8), na Universidade Santa Cecília, em Santos (SP).
O Governo Federal foi representado pela Secretaria Nacional de Políticas de Drogas e Gestão de Ativos (Senad), que promoveu uma oficina para 30 participantes debaterem e fazerem propostas sobre novos conceitos de redução de riscos e danos, no contexto da segurança pública. “Foi essencial desenvolver essa ideia em parceria com a sociedade civil, reconhecendo seu papel fundamental na prática da redução de danos”, disse a assessora técnica da Coordenação de Justiça Étnica Racial na Política sobre Drogas da Senad, Karoliny Martins.
O coordenador-geral de Reinserção Social da Senad, Raphael Calazans, participou da conferência Do Globo ao Local: Políticas, Práticas e Evidências em Redução de Danos. “A presença da Senad em encontros como esse reafirma o nosso compromisso com um diálogo aberto com a sociedade civil e com a construção de uma política sobre drogas centrada nas reais necessidades da população”, afirmou.
A diretora de Prevenção e Reinserção Social, Nara Araújo, complementou que o debate está “no escopo da agenda de direitos humanos que vem se intensificando no âmbito do Alto Comissariado de Direitos Humanos e do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com resoluções e relatórios de enviados especiais chamando a atenção para tema em 2023 e 2024”.
Ampliar horizontes e preservar vidas
Estudante de serviço social e agente redutor de danos do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) AD em São Paulo, Leone Moura ressaltou a relevância do seminário para ampliar sua visão sobre as práticas adotadas no Brasil e no mundo. “Conhecer outros projetos me dá novas possibilidades de construir iniciativas em nível local. É essencial enxergar o usuário para além da droga e reconhecê-lo como uma pessoa, um sujeito de direitos, e dar prioridade a preservação da vida dele”, refletiu.