Brasil reconhece mais de 3 mil refugiados em 2021

Brasília 21/06/2022 – O Brasil concedeu, no ano passado, 3.086 pedidos de refúgio. Cuba, Venezuela e Síria são as nacionalidades que mais obtiveram o reconhecimento. Os dados constam na sétima edição do relatório Refúgio em Números, lançado nesta segunda-feira (20), Dia Mundial do Refugiado. 

De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), o Brasil recebeu pedidos de refúgio de pessoas vindas de 177 países, sendo a maior parte venezuelanos, que representam 78,5% do total, seguidos por angolanos (6,75%) e haitianos (2,7%). Além disso, 2021 foi o ano com maior análise de pedidos de refúgio, um total de 70.933. A maior parte não foi concluída porque os solicitantes receberam autorização de residência, conforme prevê a Lei de Migração, o que encerra o processo de refúgio.

Acesse a íntegra do relatório em: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/seus-direitos/refugio/refugio-em-numeros-e-publicacoes

Plataforma Interativa de Decisões sobre Refúgio no Brasil

A Plataforma Interativa de Decisões sobre Refúgio no Brasil, fruto de parceria do MJSP com o Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), permite a visualização de dados sobre casos de reconhecimento (deferidos), não reconhecimento (indeferidos), cessação e perda, além de casos de extinção e arquivamento (decisões sem análise do mérito da solicitação). As informações são dispostas em gráficos e tabelas dinâmicas, possibilitando o cruzamento de dados específicos como faixa etária, gênero, motivos da decisão, status da decisão, nacionalidade, entre outros parâmetros.

Programação

O evento virtual Migração e Refúgio no Brasil segue com transmissão pelo canal do OBMigra no Youtube, até a quarta-feira (22). Nesta terça-feira (21), com início às 14h e na quarta-feira com início às 10h. 

Participam representantes do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), do meio acadêmico, do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), do Ministério das Relações Exteriores, de representantes da sociedade civil e de uma refugiada acolhida pelo Brasil. 

DC / DB / FS