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Brasil participa de Fórum Social do Conselho de DH da ONU
Brasília, 3/10/16 - A secretária especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Justiça e Cidadania, Rosinha da Adefal, participou nesta segunda-feira (3) da abertura do Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O evento debate neste ano o tema “A promoção e o desfrute, integral e igualitário, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência”, em decorrência da celebração dos dez anos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
O primeiro dia de atividades é dedicado a uma avaliação dos avanços conquistados para esse segmento da população nos países que adotaram a Convenção. No Brasil, o documento foi ratificado em 2008 com status de emenda constitucional. A programação dos próximos dias do evento, que segue até quarta-feira (5), inclui ainda reflexões sobre acessibilidade, não discriminação e inclusão, além da entrada em vigor do Tratado de Marraquexe para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas para Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou outras Deficiências para o Acesso ao Texto Impresso.
Os participantes devem discutir ainda a promoção e a proteção dos direitos das pessoas com deficiência nos próximos 30 anos, com foco particular nos grupos vulneráveis, como mulheres, indígenas, crianças e pessoas idosas com deficiência.
Mídia e Pessoa com Deficiência
Após a abertura do Fórum Social, a secretária especial proferiu palestra no painel "O papel do Parlamento e do governo na promoção da boa imagem da pessoa com deficiência", promovido pela IDA - International Disability Association. Na ocasião, destacou a mudança na imagem que a sociedade em geral tem das pessoas com deficiência ao longo dos últimos anos no Brasil, fruto dos esforços dos governos, da mídia e da sociedade civil organizada.
A representante do governo brasileiro mencionou ações pontuais realizadas na Câmara de Vereadores de Alagoas, na Câmara Federal, no Estado de Alagoas e no governo federal em relação à necessária mudança de abordagem sobre os indivíduos com deficiência, que convencionalmente são tratados como “super-heróis” ou como “coitados”. “Ainda temos muito que fazer, mas estou convencida de que o Brasil está caminhando na direção correta”, concluiu.