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Brasil e Estados Unidos atualizam método de investigação de crimes cibernéticos e moedas digitais
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Brasília, 20/5/22 (MJSP) – As maiores agências americanas de inteligência apresentaram, para 80 profissionais de Segurança Pública e integrantes do Ministério Público, as técnicas mais atuais utilizadas para identificar quadrilhas e delitos cometidos na internet. A qualificação sobre criptomoedas, coleta de vestígios em crimes cibernéticos e técnicas de entrevista e interrogatório aconteceu durante a primeira Conferência de Investigação e Prospecção de Crimes Cibernéticos e Identificação, Avaliação e Prevenção de Atos de Violência.
“Estamos investindo intensamente no aperfeiçoamento técnico para que agentes de segurança estejam atualizados nas formas mais avançadas de repressão e enfrentamento ao crime. Os bandidos estão agindo cada vez mais na internet e queremos seguir no endurecimento a essa prática”, destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
As ocorrências de delitos online, como roubo de dados, roubo em contas virtuais de bancos, ataques cibernéticos, golpes com moedas digitais e lavagem de dinheiro usando criptomoedas registram aumento, no país. “As transações criminosas já são digitais e para identificar esses rastros precisamos das ferramentas mais modernas para investigar no ciberespaço e na Deep Web, que é um local de difícil acesso. Colocamos à disposição o que tem de melhor para formar nossos profissionais com essa qualificação técnica e específica", afirma o Secretário Adjunto de Operações Integradas, da SEOPI, Bráulio de Melo.
Agências americanas como FBI, Serviço Secreto, ICHIP e Homeland Security Investigations mostraram como investigar esses crimes, rastrear e comprovar a autoria e ainda captar dados e encontrar a materialidade. Isso tudo com as ferramentas disponíveis no Brasil. “Formação de altíssimo nível, que contribuiu muito para o aprimoramento dos nossos policiais. Tivemos dinâmicas práticas, com casos reais e aprendemos com profissionais experientes em grandes investigações em crimes cibernéticos”, disse o delegado titular da Delegacia de Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Borges.
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“Essa troca de informações e sistema de cooperação são sempre bem-vindos. As técnicas utilizadas e ensinamentos trazidos pelos norte-americanos foram bastante proveitosos, tendo em vista que eles estão à frente das mais complexas investigações”, comentou Diogo Ferreira, Delegado titular da Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, em Passo Fundo, RS.
A Conferência de Investigação e Prospecção de Crimes Cibernéticos e Identificação, Avaliação e Prevenção de Atos de Violência, aconteceu entre os dias 5 a 20 de maio no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. A ação é uma parceria entre Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Missão Diplomática dos Estados Unidos em Brasília, com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
Participaram da qualificação integrantes das Forças-Tarefas de Combate ao Crime Organizado do MJSP, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e do Ministério Público Federal e Estadual.
GM / DB