Manifestação de estudantes em Belo Horizonte, em outubro de 1965, para protestar contra a prisão de alunos da Universidade de Brasília
Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.80006469
Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.80006469
Conforme o Serviço Nacional de Informações - SNI, a banca "recebeu um aviso de que não vendesse jornais comunistas. Não atendendo às ameaças, foi atacada a explosivo, que causou pequenos danos, como mostram as fotos". No dossiê do SNI sobre o caso consta também o bilhete deixado ao jornaleiro pelo grupo terrorista: "Senhor jornaleiro. O senhor, talvez sem saber, vem colaborando para o aumento da propaganda comunista em nossa pátria, ao vender alguns, se não todos, dos jornais abaixo relacionados. Estes jornais divulgam ideias comunistas contrárias à moral e aos desejos do povo brasileiro. Exigimos, portanto, que o senhor pare imediatamente de vender estes jornais em sua banca, para que não sejamos obrigados a tomar medidas drásticas." Conforme o bilhete, os jornais que deveriam deixar de ser vendidos seriam os seguintes: Hora do Povo, Movimento, Companheiro, Voz da Unidade, O Trabalho, Tribuna da Luta Operária, O Pasquim, Em Tempo, Correio Sindical, Coojornal, O Reporter, Convergência Socialista, Jornal do CDA. Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.80009367
Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.CCC.79001244
Ocorrido em Belo Horizonte, no dia 18 de agosto de 1978, o crime foi organizado pelo Movimento Anticomunista (MAC) e pelo Grupo Anticomunista. Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.80009075
Conforme o CMA, haveria "como que uma complacência e até mesmo apoio das autoridades municipais, estaduais e federais com relação a estes missionários", cuja atuação junto aos povos indígenas "se não é nociva, pelo menos de nada construtivo apresenta". Notava-se, ainda, a "infraestrutura digna de nota" à disposição dos estrangeiros, que contariam com um "apoio logístico considerável" e "uma rede de comunicações própria e até mesmo apoio aéreo". Afirmava-se ainda que muitos deles estariam "em situações irregulares no país", sendo "grande o número de pesquisadores". Destacando a inexistência de um órgão fiscalizador oficial, o CMA manifestava sua própria dificuldade em acompanhar as atividades dos missionários, que "chegam e saem sem maiores dificuldades da área", espalhados em grandes números por vasto território. Concluindo, o Comando declarava que vinha "tentando sensibilizar as autoridades superiores para este problema". Arquivo Nacional, Serviço Nacional de Informações, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.74085577