Prêmio Memórias Reveladas
5ª Edição - 2024
Como parte das celebrações pelos 15 anos do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil – Memórias Reveladas, o 5º Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas retoma o tradicional concurso de trabalhos que têm como base o período da ditadura militar brasileira (1964-1985), e suas consequências em anos posteriores.
A 5ª edição do Prêmio foi ampliada em relação às anteriores e, agora, contempla três categorias. Poderão ser premiados até 26 trabalhos. Além de artigos acadêmicos, serão premiados projetos pedagógicos desenvolvidos para estudantes da educação básica e materiais de comunicação, incluindo reportagens e produção de conteúdo para podcasts e redes sociais, entre outros.
As inscrições do 5º Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas começam em 20 de maio e seguem até 1º de setembro de 2024.
Faça sua inscrição aqui.
Histórico
Até 2017, o Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas foi um concurso de monografias com base em fontes documentais referentes ao período do regime militar no Brasil (1964-1985). Os melhores trabalhos eram premiados com a editoração e publicação pelo Arquivo Nacional.
O concurso é aberto a todos, independentemente do nível de formação acadêmica, e a análise dos trabalhos inscritos é realizada com base nos critérios definidos em edital por comissão julgadora composta por especialistas nomeados pela Direção-Geral do Arquivo Nacional.
De periodicidade bienal, o Prêmio foi instituído pela Portaria n.º 95, de 19 de novembro de 2009, e alterado pela Portaria n.º 072/2012, ambas da Direção-Geral do Arquivo Nacional.
A primeira edição do concurso, realizada em 2010, selecionou, dentre os vinte e quatro trabalhos apresentados, as monografias O terror renegado, de Alessandra Gasparotto, Todo o leme a bombordo, de Anderson da Silva Almeida e No centro da engrenagem, de Mariana Joffily.
Em sua edição, em 2012, o Prêmio recebeu vinte e sete inscrições, superando a marca da edição anterior. Novamente, três monografias foram premiadas: Dossiê Itamaracá, de Joana Santos Rolemberg Côrtes, Os vigilantes da ordem, de Pâmela de Almeida Resende, e Os protagonistas do Araguaia, de Patricia Sposito Mechi.
Na terceira edição, mais de trinta trabalhos foram inscritos, sendo escolhidos O combate à corrupção durante a ditadura militar brasileira por meio da Comissão Geral de Investigações [1968-1978], de Diego Knack; Do hábito à resistência: freiras em tempos de ditadura militar no Brasil, de Caroline Jaques Cubas; e A política repressiva aplicada a militares após o golpe de 1964, de Claudio Beserra de Vasconcelos.
A quarta edição, em 2017, classificou os trabalhos A Arma da Crítica e a Crítica das Armas: a trajetória do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (DI-GB/ MR-8) na luta contra a ditadura civil-militar brasileira (1969-1972), de Higor Codarin Nascimento, embora o autor tenha optado pela não publicação de seu trabalho pelo Arquivo Nacional; Dançando na Mira da Ditadura: bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970, de Lucas Pedretti Lima; Estado, Empresários e Favelados: a política de remoções sistemáticas de favelas no Rio de Janeiro (1957-1973), de Marco Marques Pestana de Aguiar Guedes; e A Invenção do Inimigo: história e memória dos dossiês e contra-dossiês da ditadura militar brasileira (1964-2001), de Pedro Ivo Carneiro Teixeirense.
Todos os livros já foram publicados pelo Arquivo Nacional e podem ser adquiridos presencialmente em nossa sede, no Rio de Janeiro, na coordenação regional de Brasília, ou pelo e-mail publicacoes@an.gov.br.
Acesse os documentos da última edição do Prêmio: