Ir para o Conteúdo 1 Ir para a Página Inicial 2 Ir para o menu de Navegação 3 Ir para a Busca 4 Ir para o Mapa do site 5
Abrir menu principal de navegação
Arquivo Nacional » Memórias Reveladas
Termos mais buscados
  • imposto de renda
  • inss
  • assinatura
  • cnh social
  • enem
Termos mais buscados
  • imposto de renda
  • inss
  • assinatura
  • Assuntos
    • Comissões da Verdade
      • Comissão Nacional da Verdade
      • Comissão Camponesa da Verdade
      • Estaduais
      • Municipais
      • Regionais
      • Sindicais
      • Universitárias
    • Prêmio Memórias Reveladas
  • Canais de Atendimento
    • Fale Conosco
    • Perguntas Frequentes
  • Centrais de conteúdo
    • Áudios
    • Exposições
      • A ditadura por sua agência
      • Na teia do regime militar
    • Imagens e documentos do período de 1964 - 1985
      • Arquivo Público do Estado de São Paulo - APESP
      • Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
      • Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro - APERJ
      • Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano
      • Censura
      • Centro de Documentação e Memória da UNESP
      • Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT - CEDOC
      • Jornal Correio da Manhã
      • João Goulart
      • Serviço Nacional de Informações - SNI
      • Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores
      • Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas - IIEP
    • Links
    • Publicações
      • Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas
      • Periódicos
      • Livros
    • Sala de Aula
    • Vídeos
    • Banco de Dados Memórias Reveladas
  • Acesso à Informação
    • Institucional
      • Institucional
      • Histórico
      • Competências
      • Composição
      • Base Jurídica
    • Ações e Programas
      • Ações
    • Informações Classificadas
    • Serviço de Informação ao Cidadão (SIC)
    • Perguntas Frequentes
    • Dados Abertos
      • Dados Abertos (Arquivo Nacional)
      • Legislação
    • Participação Social
  • Composição
  • GOV.BR
    • Serviços
      • Buscar serviços por
        • Categorias
        • Órgãos
        • Estados
      • Serviços por público alvo
        • Cidadãos
        • Empresas
        • Órgãos e Entidades Públicas
        • Demais segmentos (ONGs, organizações sociais, etc)
        • Servidor Público
    • Temas em Destaque
      • Orçamento Nacional
      • Redes de Atendimento do Governo Federal
      • Proteção de Dados Pessoais
      • Serviços para Imigrantes
      • Política e Orçamento Educacionais
      • Educação Profissional e Tecnológica
      • Educação Profissional para Jovens e Adultos
      • Trabalho e Emprego
      • Serviços para Pessoas com Deficiência
      • Combate à Discriminação Racial
      • Política de Proteção Social
      • Política para Mulheres
      • Saúde Reprodutiva da Mulher
      • Cuidados na Primeira Infância
      • Habitação Popular
      • Controle de Poluição e Resíduos Sólidos
    • Notícias
      • Serviços para o cidadão
      • Saúde
      • Agricultura e Pecuária
      • Cidadania e Assistência Social
      • Ciência e Tecnologia
      • Comunicação
      • Cultura e Esporte
      • Economia e Gestão Pública
      • Educação e Pesquisa
      • Energia
      • Forças Armadas e Defesa Civil
      • Infraestrutura
      • Justiça e Segurança
      • Meio Ambiente
      • Trabalho e Previdência
      • Turismo
    • Galeria de Aplicativos
    • Acompanhe o Planalto
    • Navegação
      • Acessibilidade
      • Mapa do Site
      • Termo de Uso e Aviso de Privacidade
    • Consultar minhas solicitações
    • Órgãos do Governo
    • Por dentro do Gov.br
      • Dúvidas Frequentes em relação ao Portal gov.br
      • Dúvidas Frequentes da conta gov.br
      • Ajuda para Navegar o Portal
      • Conheça os elementos do Portal
      • Política de e-participação
      • Termos de Uso
      • Governo Digital
      • Guia de Edição de Serviços do Portal Gov.br
    • Canais do Executivo Federal
    • Dados do Governo Federal
      • Dados Abertos
      • Painel Estatístico de Pessoal
      • Painel de Compras do Governo Federal
      • Acesso à Informação
    • Empresas e Negócios
Links Úteis
  • Galeria de Aplicativos
  • Participe
  • Galeria de Aplicativos
  • Participe
Redes sociais
  • Google+
  • YouTube
  • Facebook
  • Flickr
Você está aqui: Página Inicial Assuntos Notícias Golpismo se aprende é na escola e nos quartéis
Info

Notícias

Golpismo se aprende é na escola e nos quartéis

Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApp link para Copiar para área de transferência
Publicado em 25/07/2023 10h24

Soldados em cerimônia comemorativa do Dia do Exército, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Avatar photo

Paulo José Cunha

O Brasil não se livrará tão cedo da ameaça golpista dos quartéis se o conteúdo curricular e doutrinário ensinado no dia-a-dia das casernas não passar por uma profunda reforma. Reforma capaz de redefinir conceitos fundamentais como o papel das Forças Armadas, bem como extinguir a ideia arraigada há décadas – talvez séculos – da existência de um “inimigo interno” sempre identificado com o que se convencionou chamar de “ameaça comunista”, a qual justificaria o uso da força e de meios heterodoxos radicais e criminosos como torturas, prisões, execuções ou “sumiços” de opositores.

O fim do ciclo ditatorial-militar iniciado em 1964 não se fez acompanhar da necessária reforma dos conteúdos curriculares e doutrinários acima mencionados. Como já não tinha ocorrido com o fim da ditadura do Estado Novo de Vargas em 1945. Pelo contrário, e como sempre vem acontecendo ao longo da história, a saída tem sido a contemporização, tal como ficou claro na Lei da Anistia, que só adquiriu condições políticas de ser aprovada pelo Congresso com a condição de ser “recíproca”, ou seja, blindar os militares envolvidos em crimes políticos como tortura, sequestro, desaparições forçadas e assassinatos contra os chamados “subversivos”, como se convencionou chamar os que se insurgiam contra a ditadura. Ou seja: a Lei da Anistia funcionou como um fechar de olhos para todas as atrocidades cometidas até 1985, quando o texto foi votado. Tudo em conformidade com o lema defendido pelo penúltimo ditador de plantão, o General Ernesto Geisel, que concordava com a abertura, mas desde que ela fosse “lenta, gradual e segura”. De 1964 até 1985 pelo menos 434 opositores do regime de exceção foram mortos ou considerados “desaparecidos”. Sem falar nos 20 mil torturados ao longo do período.

Neste exato momento, o país assiste ao mesmo filme: na intimidade das casernas cuida-se de evitar a todo custo a punição dos militares que participaram direta ou indiretamente dos atos golpistas de 8 de janeiro. E a razão é precisamente a mesma que vem justificando a leniência com que seguidos governos tratam a instituição militar, que continua a ser identificado como um “poder” e não se ensina nas escolas militares que seus integrantes não são investidos de poder algum. São, apenas e exclusivamente, funcionários públicos fardados. Como historicamente as forças armadas foram identificadas como um “poder moderador” ou como “anjos da guarda”, e essas supostas destinações são repetidas e reafirmadas nos centos de formação e nas ordens do dia lidas nos feriados nacionais, nada se altera. E, com ou sem trocadilhos, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. (Só a título de curiosidade, a frase teve origem em Portugal, ao tempo da primeira invasão francesa, quando o general francês Junnot instalou seu quartel em Abrantes. Como ninguém fazia nada para se opor a Junnot, nem o Regente D. João VI tomava qualquer medida que evitasse o avanço das tropas francesas em direção a Lisboa, toda vez que alguém perguntava como estava a situação a frase era repetida). Fecha parêntese.

Em recente entrevista ao Correio Braziliense , o historiador e professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF) Daniel Aarão Reis, autor de obras fundamentais para a compreensão das ditaduras brasileiras – Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade, Ditadura e Democracia no Brasil e A Ditadura que mudou o Brasil – , chamou a atenção para a necessidade de se parar de “passar o pano” e se enfrentar a questão da reformulação dos conteúdos e da doutrina ensinada nos quartéis, sob pena de continuarmos a repetir indefinidamente os mesmos erros. “Do que precisamos é de mudanças qualitativas na formação dos militares, nas academias militares, nos cursos de aperfeiçoamento de oficiais e na Escola Superior de Guerra (ESG). Trata-se de repensar o papel das Formas Armadas no contexto democrático, formulando uma nova doutrina, superando-se as tradições e os cacoetes da guerra fria e do “inimigo interno”.

Sim, foi ótima a decisão do presidente Lula de desestimular as escolas cívico-militares , até porque uma pesquisa encomendada pelo Cenpec e pela Ação Educativa comprovou que 72% dos entrevistados confiam mais em professores do que em militares para trabalhar em escolas. Mas o buraco é bem mais embaixo. Lula deveria, sim, incluir entre seus objetivos na presidência uma mudança profunda na formação dos militares brasileiros, com a mira apontada lá para o futuro. E desde logo incentivar os debates e incluir o tema entre suas prioridades. Não se trata de revanchismo, que fique claro. Mas de se cortar o golpismo pela raiz, reposicionando os militares dentro de suas funções de funcionários públicos fardados a quem cabe a nobre missão de defender a democracia, e não sufocá-la em nome de uma doutrina assentada nos princípios da extrema direita.

Autoria

Paulo José Cunha

Paulo José Cunha Escritor, jornalista e professor da UnB. Foi repórter da Rede Globo, do Jornal do Brasil, de O Globo e também trabalhou na Rádio Nacional. Entre outros livros, escreveu A Noite das Reformas, sobre a extinção do AI 5.

paulojosecunha@paulojusecunha.com.br
Fonte: Congresso em Foco, 24/07/2023
Disponível: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/governo/golpismo-se-aprende-e-na-escola-e-nos-quarteis/
Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApp link para Copiar para área de transferência
  • Assuntos
    • Comissões da Verdade
      • Comissão Nacional da Verdade
      • Comissão Camponesa da Verdade
      • Estaduais
      • Municipais
      • Regionais
      • Sindicais
      • Universitárias
    • Prêmio Memórias Reveladas
  • Canais de Atendimento
    • Fale Conosco
    • Perguntas Frequentes
  • Centrais de conteúdo
    • Áudios
    • Exposições
      • A ditadura por sua agência
      • Na teia do regime militar
    • Imagens e documentos do período de 1964 - 1985
      • Arquivo Público do Estado de São Paulo - APESP
      • Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
      • Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro - APERJ
      • Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano
      • Censura
      • Centro de Documentação e Memória da UNESP
      • Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT - CEDOC
      • Jornal Correio da Manhã
      • João Goulart
      • Serviço Nacional de Informações - SNI
      • Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores
      • Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas - IIEP
    • Links
    • Publicações
      • Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas
      • Periódicos
      • Livros
    • Sala de Aula
    • Vídeos
    • Banco de Dados Memórias Reveladas
  • Acesso à Informação
    • Institucional
      • Institucional
      • Histórico
      • Competências
      • Composição
      • Base Jurídica
    • Ações e Programas
      • Ações
    • Informações Classificadas
    • Serviço de Informação ao Cidadão (SIC)
    • Perguntas Frequentes
    • Dados Abertos
      • Dados Abertos (Arquivo Nacional)
      • Legislação
    • Participação Social
  • Composição
Redefinir Cookies
Redes sociais
  • Google+
  • YouTube
  • Facebook
  • Flickr
Acesso àInformação
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Não Adaptada.
Voltar ao topo da página
Fale Agora Refazer a busca