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HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
Ebserh é um caso de sucesso no setor público, defende ministro
O ministro da Educação, Abraham Weintraub (esq.), durante evento da alta gestão da Ebserh. Foto: Gabriel Jabur/MEC.
Dyelle Menezes, do Portal MEC
Um case de sucesso na gestão pública. Foi essa a mensagem que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, passou para a alta gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na tarde desta terça-feira, 10 de setembro, em Brasília.
O encontro reuniu a diretoria executiva e os superintendentes de todos os 40 hospitais universitários federais sob gestão da empresa pública, vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
“É um dos setores que tem apresentado uma ótima relação custo-benefício. Não quer dizer que a gente não possa melhorar, mas hoje é referência e o futuro do setor público”, afirmou o Weintraub.
O ministro destacou que o papel agrega dois setores de extrema importância: a formação de médicos e o atendimento à população. “Não queremos fazer da Ebserh apenas uma rede hospitalar de alta qualidade, mas instrumento de ensino para estudantes de medicina, que é a função primordial da empresa”, disse.
Weintraub destacou que a gestão dos hospitais universitários deve ir na direção da eficiência, da qualidade e do aumento de produção. “Tudo que for nessa direção a gente vai discutir. Estamos abertos às propostas”, explicou.
O presidente da Ebserh, Oswaldo Ferreira, disse que a qualidade é um dos princípios da gestão da empresa. “Nós existimos por dois verbos: apoiar e proteger. Os hospitais têm feito um belíssimo trabalho”, destacou.
Conversa — Durante os quase quarenta minutos em que participou do evento, o ministro respondeu a perguntas dos superintendentes. No bate-papo, destacou que o Future-se, programa para incentivar o empreendedorismo e a autonomia financeira das universidades, como um impulsionador para o modelo de gestão dos hospitais universitários.
“As instituições de ensino superior poderão, simplesmente, viabilizar mais recursos próprios por meio de patrocínios e patrocinadores. O atendimento vai continuar gratuito para o público, ou seja, proporcionado pelo pagador de impostos, o cidadão brasileiro”, enfatizou.