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ENSINO FUNDAMENTAL
Seminário internacional debate Escola das Adolescências
Foto: Reprodução YouTube/MEC
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), promoveu nesta terça-feira, 10 de setembro, o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências. Realizado na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o encontro reuniu cerca de 130 pessoas. Seu objetivo foi apresentar e discutir experiências nacionais e internacionais para a melhoria dos anos finais do ensino fundamental.
Na ocasião, foi abordado a implementação do Programa Escola das Adolescências, lançado pelo MEC por meio da Portaria nº 635/2024, que busca a melhoria contínua da oferta educativa para essa etapa e reúne um conjunto de estratégias que valorizam o momento de desenvolvimento dos seus estudantes.
A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, destacou o trabalho do MEC de diálogo com estudantes durante a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas. “Fomos escutar, por meio da voz deles, o que estava acontecendo nas escolas. E escutamos mais elogios que ausências. Perguntamos como se sentiam na escola, na relação com os colegas e professores, e com relação às aprendizagens. Muitos citaram a referência de docentes, gestores, de outros profissionais que estão na escola. Também falaram sobre o papel da escola no bairro. Esse momento de escuta mostrou a potência das vozes desses adolescentes”, contou.
“O programa faz parte da estratégia do MEC de olhar de modo articulado e intencional para a educação infantil, os anos iniciais e finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Esse programa é resultado da cooperação federativa, com a participação de União, de estados, DF e municípios. Também conta com a participação de professores, gestores, escolas, terceiro setor e, principalmente, das estudantes e dos estudantes brasileiros. Sem eles, nada disso seria possível”, reforçou Schweickardt.
O Escola das Adolescências conta com a participação de professores, gestores, escolas, terceiro setor e, principalmente, das estudantes e dos estudantes brasileiros. Sem eles, nada disso seria possível.” Kátia Schweickardt, secretária da SEB
A coordenadora-geral de Ensino Fundamental, Tereza Farias, ponderou que a política, recém-lançada, vem sendo pensada e construída desde o início desta gestão. “Quando essa gestão do MEC aqui chega, coloca em evidência a necessidade de constituir e instituir uma política pública que pense nesses sujeitos”, disse. Farias afirmou, ainda, que cerca de 10 milhões de estudantes estão nessa etapa, em mais de 47 mil escolas públicas de anos finais em todo o País.
Durante o seminário, foi lançado o documentário Uma Escola para as Adolescências — produzido pelo MEC e pelo Canal Educação, acerca da construção da política. O encontro também promoveu quatro mesas de discussão, sobre o perfil dos estudantes dos anos finais; o apoio às transições e trajetórias escolares; os desafios para os educadores de anos finais; a importância do clima e da convivência nos ambientes escolares.
Cinco estudantes dos anos finais que integram o projeto Arena 3 do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3, de Sobradinho (DF), participaram do evento para realizar a cobertura do momento e entrevistar os participantes.
Presentes – Estiveram no seminário representantes das seccionais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), bem como representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Comitê de Participação Adolescente (CPA) e de universidades. O evento também contou com a presença de especialistas, lideranças e equipes de diversas instituições, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), o Itaú Social, o Instituto Reúna e a Ação Educativa.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB