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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Seminário debate empreendedorismo digital e futuro do trabalho
Foto: Reprodução/TV Câmara
O Ministério da Educação (MEC) participou na terça-feira, 10 de setembro, na Câmara dos Deputados, do Seminário Empreendedorismo Digital e o Futuro do Trabalho, promovido pela Comissão de Trabalho e pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços. O evento discutiu a possibilidade de novos marcos legais para regular soluções tecnológicas e o impacto das plataformas digitais na geração de emprego e na educação.
Realizado a pedido do deputado Lucas Ramos (PSB-PE), o debate apontou oportunidades de inovação e crescimento econômico mediadas pela tecnologia, além de questões relacionadas às relações de consumo e prestação de serviços. Participaram representantes de ministérios, de universidades, da iniciativa privada e de entidades da sociedade civil.
Na ocasião, o diretor de Articulação e Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Claudio da Rocha, destacou a oferta da educação profissional e tecnológica (EPT) pelos institutos federais nos diversos níveis de ensino, desde a educação básica até a pós-graduação. Para Rocha, a discussão sobre o futuro do trabalho com as novas tecnologias digitais precisa envolver as diretrizes curriculares nacionais.
O diretor defendeu que educadores não podem ser substituídos pela Inteligência Artificial (IA) ou por tecnologias educacionais, mas que elas podem ajudá-los a desenvolver melhores estratégias de ensino. “O professor não vai ser substituído, mas a gente precisa compreender esse novo cenário. Mais do que a resposta, precisamos ensinar os nossos estudantes a formular perguntas. Com a IA, você tem respostas, mas, se você não souber fazer o exame crítico daquele conteúdo, a partir do grande volume de dados em que ele se baseia, não vai a lugar nenhum. Então, o papel do professor é ainda mais desafiador nesse contexto”, pontuou.
Rocha afirmou, ainda, que a educação profissional e tecnológica melhora o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os índices de empregabilidade e os salários dos trabalhadores. Ele citou como exemplo pesquisas que comprovam que os egressos da EPT ganham 20% a mais do que aqueles que cursaram apenas o ensino médio regular.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Agência Câmara e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)