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EDUCAÇÃO SUPERIOR
Instituições federais ganham destaque em ranking de Stanford
Foto: Raphael Pizzino/UFRJ
Os institutos e as universidades federais, instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), ganharam destaque em estudo produzido pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos. Esta é a sétima edição do projeto, que fornece métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo.
O levantamento, publicado em setembro, possibilita duas consultas: uma é referente ao impacto específico das pesquisas dos cientistas no ano de 2023, e a outra é focada na carreira dos pesquisadores.
As listagens que destacam os pesquisadores mais influentes e os mais citados do mundo ao longo de suas carreiras reafirmam a importância das instituições públicas federais do Brasil na consolidação da pesquisa de ponta no País, tanto em termos de relevância quanto de impacto ao longo do tempo.
A primeira lista, que trata do impacto de 2023, reúne aproximadamente 223 mil cientistas, com 1.340 brasileiros entre eles. Desses, 612 estão vinculados a universidades federais e quatro a institutos federais, o que representa 46% dos brasileiros incluídos.
Já na segunda lista, que analisa cerca de 217 mil cientistas mais citados ao longo de suas trajetórias, aparecem 1.077 brasileiros, dos quais 476 pertencem a universidades federais e dois a institutos federais, compondo 44% dos brasileiros contemplados.
Metodologia – As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score, indicador que leva em consideração o impacto das citações, e aqueles que estão no percentual de 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda a sua carreira. Os resultados indicam a performance dos cientistas em 22 campos e 174 subcampos do conhecimento, utilizando informações da plataforma Scopus.
Entre as métricas usadas para a classificação dos cientistas, estão o índice h (indicador que quantifica as citações dos artigos mais mencionados de cada cientista e pesquisador, avaliando sua produtividade e seu impacto); o índice hm (índice h ajustado ao número de coautores de cada artigo); e o número de citações para artigos de acordo com a posição de autoria (autor único, primeiro autor e último autor), o que possibilita calcular o indicador composto, chamado c-score, desconsiderando as autocitações.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu)