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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MEC lança curso de educação infantil ambiental
O Ministério da Educação (MEC) — por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — lançou, no dia 28 de setembro, o Curso de Formação Continuada em Educação Infantil Ambiental para Justiça Climática: crianças de um território, infâncias de um planeta. O objetivo é contribuir para a formação teórico-prática de professores da educação infantil. Comprometidos em intervir com as crianças em seus territórios, os docentes promoverão a justiça climática e novas formas de pensar e agir em educação ambiental para a qualidade da vida na Terra.
Ao todo, serão ofertadas mil vagas, em cinco polos: Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, Tocantins e Brasília (DF). Além de professores da educação infantil, participarão profissionais e educadores envolvidos com a educação ambiental.
O MEC dará apoio financeiro e acompanhamento pedagógico ao curso, que será coordenado pelas professoras Narjara Mendes e Angela Adriane, da Universidade Federal de Rio Grande (Furg). A carga horária será de 180 horas e as aulas serão presenciais e remotas, em ambiente virtual de aprendizagem. Cada polo contará com um grupo de tutores que acompanhará os cursistas.
Vagas – Na Região Norte, o curso será oferecido nas cidades paraenses de Cametá e Mocajuba, onde cada cidade terá 50 vagas, e em Palmas (TO), com 100 vagas disponibilizadas. Na Região Nordeste, serão destinadas 100 vagas para a cidade de Ilhéus (BA) e mais 100 para Natal (RN). No Centro-Oeste, serão disponibilizadas 50 vagas para Corumbá (MS) e 50 para Campo Grande (MS), além de 100 vagas para Brasília (DF). Já na Região Sudeste, o Rio de Janeiro (RJ) contará com 100 vagas, e a cidade de Sorocaba (SP) também. Por fim, na Região Sul, haverá 50 vagas em Novo Hamburgo (RS), 50 em Canela (RS) e outras 100 em Camboriú (SC).
Curso – O “Curso de Formação Continuada em Educação Infantil Ambiental para Justiça Climática: crianças de um território, infâncias de um planeta” visa: mobilizar a criação de metodologias de trabalho cotidiano que conectem as crianças com o território e a natureza, promovendo práticas que digam não ao consumismo e ao desperdício; reinventar os caminhos do conhecimento em defesa da integridade de todos os seres vivos, da educação antirracista e das injustiças socioambientais; e oferecer instrumentos teóricos que possibilitem aos cursistas uma compreensão das origens e da situação atual do quadro socioambiental planetário.
O curso também busca difundir iniciativas sobre práticas sustentáveis que estejam atentas à emergência planetária, contribuindo para evitar e/ou reverter os efeitos de um modo de viver capitalista, urbano e industrial, centrado na produção, no consumo e no descarte ininterruptos. Além disso, refletirá sobre o papel dos educadores nesse contexto, convidando-os à ação e instigando a criação de estratégias de transformação da cultura antropocêntrica, individualista e consumista.
Parcerias – Para realização do curso, o MEC se articulou com secretarias municipais de educação, universidades, movimentos sociais do campo, indígenas e quilombolas, grupos de pesquisa e atuação ambiental, assim como com o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (Mieib) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi