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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
MEC debate no Congresso importância de psicomotricistas
Foto: Reprodução/TV Câmara
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), esteve presente na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados para discutir a importância da profissão de psicomotricista e a proposta de criação dos conselhos federal e regionais da atividade. A reunião foi realizada na terça-feira, 2 de julho, a pedido do deputado Duarte Júnior (PSB-MA).
A psicomotricidade é uma ciência que visa melhorar os movimentos do corpo, a noção de espaço, a coordenação motora, o equilíbrio e o ritmo. Tem, como tripé de sustentação, três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. A expectativa é que a criação dos conselhos possa assegurar a qualidade dos serviços e o cumprimento de normas éticas que regem a profissão.
A coordenadora-geral de Estruturação do Sistema Educacional Inclusivo da Secadi, Liliane Garcez, declarou que a psicomotricidade, em sua base, está alinhada com a perspectiva social da deficiência e da educação inclusiva. “Ela atua na relação entre o corpo, o movimento e o mundo para pessoas que necessitam desse apoio, entendendo o indivíduo de forma integral e integrado ao contexto. Então, a ideia da psicomotricidade está diretamente ligada com a ideia da não medicação dos estudantes e de apostar que eles podem se desenvolver”, disse.
Participantes – Estiveram presentes no encontro Rita Thompson, presidente da Associação Brasileira de Psicomotricidade (ABP); Celso Luiz Mastrascusa, membro da ABP; Denise Martins de Araújo, sócia da ABP; Monique Mayumi Kamada e Jocian Bueno, psicomotricistas; Ana Paula Chacur, arquiteta e mãe de dois adolescentes atípicos; Leonardo Brandão Barreto, diretor do Departamento de Neurologia da Santa Casa de Ouro Preto (MG); além de parlamentares e autoridades.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Câmara dos Deputados