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MEC se reúne com ministros da América Latina e do Caribe
O Ministério da Educação (MEC) participou da reunião extraordinária de ministras e ministros da Educação da América Latina e do Caribe, “Ministerial da Educação: Santiago 2024”, realizada nos dias 25 e 26 de janeiro, em Santiago, no Chile. A comitiva do MEC foi liderada pela sua secretária-executiva, Izolda Cela, que representa o Ministro da Educação, Camilo Santana.
O encontro foi organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e pelo Ministério da Educação do Chile. Também participaram como co-organizadores o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Mundial, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O evento envolveu 33 países, com aproximadamente 125 milhões de estudantes, atendidos por 6,9 milhões de professores. O objetivo foi propor uma agenda de ações concretas a partir de um espaço político e técnico, visando superar a crise educacional pós-pandemia. O encontro estimulou a troca de experiências e o compartilhamento de boas práticas, avanços, oportunidades, desafios e dificuldades no campo das políticas públicas. Além disso, ministros e ministras, assim como seus representantes, trocaram ideias sobre abordagens inovadoras e como projetar e implementar políticas eficazes para reativar, recuperar e transformar a educação.
A secretária-executiva, Izolda Cela, participou de uma mesa-redonda e apresentou as experiências brasileiras. Ela destacou a atuação conjunta do MEC com estados e municípios para a implementação de três programas prioritários: o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, o Programa Escola em Tempo Integral e a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas.
“Eu considero, como elemento fundamental, a liderança política. Tem que ter uma decisão sincera, que seja congruente com o que se diz e o que se faz. Outro ponto fundamental é a avaliação, ela é imprescindível para saber o que está se passando com cada um e cada uma na escola. A avaliação não é para posicionar um ranking, mas para servir à gestão para a tomada de decisão. E, por fim, é preciso colocar a sala de aula, a professora, o professor, estudantes no centro da história, para onde todos devem estar olhando”, enfatizou.
Izolda Cela aproveitou a oportunidade para convidar as delegações a participarem, em março, em Brasília (DF), do evento de seguimento da 3ª Conferência Regional de Educação Superior América Latina e Caribe, intitulado CRES+5. Em diálogo com ministros e ministras das nações participantes, ela destacou que a CRES+5 vai abordar o papel da universidade não somente como espaço de ensino, mas também de pesquisa, extensão e, nesse contexto, como locus da integração regional.
Assessoria de Comunicação Social do MEC