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SAÚDE NA ESCOLA
MEC visita Centro de Operações de Emergências para Dengue
Uma equipe do Ministério da Educação (MEC) visitou, nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, em Brasília (DF), o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue e outras Arboviroses), criado pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de agilizar o monitoramento e a análise do cenário da dengue no País, para enfrentar o avanço da doença. O MEC e o MS se preparam para lançar a Campanha “Escola Ativa: Foco Zero de Dengue nas Escolas”, para orientar, prevenir e estimular o apoio de toda a comunidade escolar e da sociedade no combate à dengue no País.
Representando o Ministro da Educação, Camilo Santana, a secretária-executiva do MEC, Izolda Cela, esteve presente no COE Dengue e outras Arboviroses, com a secretária de Educação Básica, Katia Schweickardt; o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, Alexsandro Santos; e o coordenador-geral de Estratégia da Educação Básica, Christy Ganzert Pato. Pelo MS participaram da reunião a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel; o secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Nésio Fernandes Junior; o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública da SVSA, Márcio Henrique de Oliveira Garcia; e suas equipes.
Izolda Cela afirmou que, desde o primeiro momento, sob a liderança do Ministro Camilo Santana, o MEC atendeu à convocação nacional de enfrentamento à dengue, compreendendo a indissociabilidade entre saúde e educação. “Temos uma potência, em situações dessa natureza, que é garantir que informação de qualidade chegue a toda a população. Por isso, a ordem do Ministro foi para articularmos todos os setores do MEC que podem apoiar nessa parceria. Precisamos unir os diversos responsáveis e corresponsáveis, pois, assim, aumenta a nossa chance de vencer desafios complexos”, disse. A secretária-executiva também comemorou a parceria: “É um grande alento termos o comando da Saúde com essa prontidão e essa visão republicana. Sei que a ministra Nísia [Trindade] está atenta a isso pelo bem da saúde da população brasileira. Contem conosco!”.
Katia Schweickardt comentou que algumas reuniões foram realizadas e os ministérios realizarão ações em parceria nas escolas públicas brasileiras de todo o País, com uma campanha de Comunicação Social integrada, a ser divulgada em todos os meios de comunicação e nas redes sociais. “A gente quer fazer um material para que isso se torne uma rotina nas escolas, para que a gente possa apoiar a população nesse momento. Vamos fazer uma espécie de um plano conjunto para chegarmos juntos nas orientações, na prevenção e no combate ao Aedes Aegypti nas escolas e também nas comunidades escolares. Estamos produzindo em conjunto para postar em nossas plataformas, para formação e orientação de secretários, gestores e professores”, explicou. Segundo ela, não adianta fazer uma espetacularização da parceria em um único dia, é fundamental o engajamento e a sensibilização de todas as comunidades escolares, com um protocolo semanal de ação.
Educação pública – A secretária de Educação Básica, Katia Schweickardt, ressaltou na reunião a potência da educação pública brasileira no combate à dengue, afirmando que é preciso aproximar secretários estaduais de educação e saúde para uma ação conjunta. “Vamos fazer um evento virtual para potencializar também as ações nos territórios. Não vai adiantar nós do Ministério [da Educação] estarmos aqui se não estiver acontecendo a mesma sinergia nos territórios”, comentou. “Só na educação básica pública, hoje no Brasil são 138 mil escolas públicas, com 47 milhões de estudantes, e 2,2 milhões de professores. A gente tem uma capilaridade, talvez a maior entre as políticas públicas. Em todos os lugares do Brasil, tem escola pública. Então, eu acho que a gente tem por dever aproveitar esse espaço social relevante”, concluiu.
Por fim, Izolda Cela destacou que o Ministério da Educação também cuida do ensino superior no Brasil e disse que essa pode ser uma outra frente de apoio no combate à dengue.
Centro – Composto por representantes de diversos órgãos, o COE Dengue e outras Arboviroses visa fortalecer a capacidade de resposta do País. Monitoramento, planejamento e ações estratégicas são prioridades para proteger a população. O Centro foi instalado na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em Brasília, e sua gestão operacional está sob a responsabilidade do Departamento de Emergências em Saúde Pública, que vai fornecer o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento de suas atividades.
O Centro tem as seguintes tarefas:
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Planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta;
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Articular ações de enfretamento com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) e demais instituições do poder público;
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Encaminhar à ministra de Estado da Saúde relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e ações de resposta;
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Divulgar à população informações relativas à resposta, situação epidemiológica e assistencial;
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Propor ao Ministério da Saúde, de forma justificada, o acionamento de equipes de saúde.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do Ministério da Saúde