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DIÁLOGO
Senado discute métodos educacionais em audiência pública
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O Ministério da Educação (MEC) participou na quinta-feira, 12 de dezembro, da audiência pública interativa no Senado Federal que discutiu e analisou a aplicação e os benefícios dos seguintes métodos educacionais: Pedagogia das Virtudes, Escolas Cívico-Militares e Sathya Sai Educare. O debate foi promovido pela Comissão de Educação e Cultura e requerido pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE).
A pasta foi representada pela coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Tereza Farias, que apresentou o Programa Escola das Adolescências, política de fortalecimento dos anos finais do ensino básico. A iniciativa busca construir uma proposta educacional que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.
“O Ministério da Educação tem como responsabilidade garantir o direito do acesso à escola, mas, sobretudo, dentro da escola, garantir o direito da aprendizagem. Esta etapa da educação básica reserva 1/4 das matrículas dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, com alunos de 11 a 14 anos de idade, em mais de 47 mil escolas”, destacou.
Farias contou que o MEC realizou, em maio de 2024, a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas para conhecer os adolescentes dos anos finais de forma aprofundada e para a construção do programa. “Essa política se volta à garantia do direito à aprendizagem e começou no processo de escuta e estímulo à participação dos adolescentes, para chegar um pouco mais próximo das redes de ensino das escolas e entender quais são as demandas que trazem, a partir da escuta dos principais interessados, que são os estudantes e as suas famílias. Mais de 2,3 milhões de estudantes do 6º ao 9º ano participaram de maneira muito ativa. Com esse grande movimento nacional, a gente conseguiu chegar a 20 mil escolas de anos finais”, informou.
Segundo a coordenadora, a escuta foi importante para o desenvolvimento de uma estratégia de organização curricular e pedagógica alinhada a processos de ensino-aprendizagem coerentes para os adolescentes e isso passa por compreender suas necessidades específicas, valorizando a etapa de desenvolvimento em que se encontram. “A escuta permitiu refletir sobre quais são as perspectivas de aprendizagem, de inovação, de clima e convivência, que são de suma importância para que a gente possa estar garantindo o desenvolvimento integral desses estudantes”, disse.
Participantes – Também participaram do debate Raquel Campanate, representante da União Planetária; João Malheiro, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Inez Cabral, coordenadora nacional de Núcleos do Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil; Eliana Maria Barbosa, coordenadora de Educação Sathya Sai em Valores Humanos e coordenadora pedagógica da Educação Infantil; Alexandre Ferro, subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF); Wagner Santana, chefe da Assessoria Especial para as Políticas para as Escolas Cívico-Militares do Distrito Federal; e Gilson Passos, representante da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Assessoria de Comunicação Social do MEC