Projovem Urbano forma 680 estudantes em Manaus

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) Urbano formou, na terça-feira, 17 de dezembro, 680 estudantes de Manaus (AM). A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Educação (MEC) — por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — e se destina a jovens de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. A edição 2023-2024 priorizou grupos sociais historicamente excluídos, como pretos, pardos, indígenas e jovens de áreas rurais. 

A cerimônia marcou a conclusão da edição 2023-2024 do Projovem Urbano, executado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus. A coordenação local do Projovem na cidade é liderada por Magna Collyer.  

“Este momento só foi possível graças à retomada da Secadi e ao trabalho incansável da Coordenação-Geral de Juventude, que repactuou recursos antes parados e os colocou novamente a serviço da educação e da inclusão social”, comemorou Yann Evanovick, coordenador-geral da Juventude. “Além disso, temos mais motivos para celebrar este ano: o MEC já anunciou a nova edição do Projovem, que contará com novos recursos para oferecer 100 mil novas vagas até 2027. Esse compromisso reafirma a prioridade do governo federal em garantir oportunidades de educação e inclusão para a juventude brasileira.”   

Este ciclo envolveu estudantes distribuídos em sete escolas municipais, com cinco turmas em cada unidade: Ensino Médio (EM) Vicente de Paula; EM Professor Heleno Nogueira dos Santos; EM Professor Sérgio Augusto Pará Bittencourt; EM Rodolpho Valle; EM Dr. Raymundo Nonato Magalhães Cordeiro; EM Professora Francisca Pergentina da Silva; e EM Cleonice de Meneses Fernandes.  

A formatura celebrou a trajetória dos estudantes e o impacto do Projovem Urbano na transformação social e educativa dos jovens manauaras. Participaram da comemoração 2.835 pessoas, entre formandos, familiares, educadores e convidados, além de autoridades, lideranças locais e representantes do MEC e da Secretaria de Educação de Manaus. Na ocasião, foi destacado o reconhecimento do programa pelos alunos, pelos educadores e pelas equipes que contribuíram para o sucesso da iniciativa.  

Projovem – O Programa Nacional de Inclusão de Jovens foi instituído pela Lei nº 11.129/2005, que posteriormente foi atualizada pela Lei nº 11.692/2008. Visando à conclusão da educação básica, os estudantes são inscritos na educação de jovens e adultos (EJA) integrada a cursos de qualificação profissional e a ações comunitárias com exercício da cidadania.  

O programa é uma iniciativa interministerial. A execução e a gestão do Projovem se dão por meio da conjugação de esforços da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR); do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); e do MEC. O Conselho Gestor do Projovem é presidido pela SGPR. O órgão tem caráter consultivo e de monitoramento e é formado também pelas pastas envolvidas na iniciativa.   

O programa é desenvolvido nas modalidades: Projovem Urbano; Projovem Campo – Saberes da Terra; e Projovem Trabalhador. As duas primeiras são executadas pelo MEC e a última, pelo MTE.  

Sob a gestão do MEC, o Projovem combina disciplinas fundamentais como português, matemática, ciências e história com atividades voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos. A qualificação profissional abrange informática, administração, turismo, saúde, entre outras áreas. 

O Projovem Urbano foi criado em 2008. Seu público-alvo são jovens de 18 a 29 anos residentes em áreas urbanas com: maior número de pessoas cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); maiores taxas de insucesso da educação; maior índice de pardos, pretos e indígenas; e menor índice do Gini. A duração do curso nessa modalidade é de 18 meses.  

Já o Projovem Campo – Saberes da Terra, criado em 2009, é destinado a jovens residentes no campo com idade entre 18 e 29 anos e com os mesmos pré-requisitos da modalidade urbana. A previsão é de que os estudantes concluam o curso em até 24 meses. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi