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Países Baixos debatem cooperação educacional com o Brasil
De frente, da esquerda para a direita: André Driessen, embaixador dos Países Baixos no Brasil; e os representantes do país neerlandês: Gerbert Kunst; Ernst-Jan Bakker; e Valentijn Ebbers. De costas, da esquerda para a direita: Francisco Figueiredo, assessor especial do MEC; Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica; Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior; e os representantes da Capes, Rui Oppermann e Idelazil Talhavini. Foto: Divulgação/MEC
O Ministério da Educação (MEC) recebeu, na última quarta-feira, 28 de agosto, representantes do Ministério da Educação, Cultura e Ciência do Reino dos Países Baixos. Eles apresentaram alguns dos desenvolvimentos mais recentes em educação no seu país, bem como possíveis áreas de interesse para cooperação. O encontro aconteceu na sede do MEC, em Brasília (DF), com objetivo de discutir a atualização de memorandos bilaterais na área educacional e explorar novas modalidades de cooperação.
Durante a visita, os representantes neerlandeses apresentaram os mais recentes avanços no campo educacional do seu país, destacando a internacionalização crescente do setor e o desenvolvimento da mobilidade virtual. A delegação foi composta pelo embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen; pelo diretor de Políticas Internacionais do Ministério da Educação, Cultura e Ciência, Gerbert Kunst; pelo oficial sênior de Políticas do órgão, Valentijn Ebbers; e pelo conselheiro de Educação e Ciência da Embaixada, Ernst-Jan Bakker.
O grupo foi recebido pelos secretários de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli, e de Educação Superior, Alexandre Brasil, bem como pelo assessor especial para Assuntos Internacionais do MEC, Francisco Figueiredo. Eles discutiram a retomada dos acordos educacionais, com ênfase no fortalecimento da internacionalização já existente entre as instituições brasileiras e neerlandesas, além da redução das disparidades regionais, visando expandir a internacionalização para as regiões do interior do Brasil.
Cooperação com a Capes – O diretor de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Rui Oppermann, também participou das discussões. Ele destacou que a mobilidade acadêmica deve servir como um meio para o alcance de objetivos maiores, particularmente a implementação de projetos de cooperação efetiva entre as instituições de ensino e pesquisa.
A Capes apresentou para a delegação dos Países Baixos programas de apoio da instituição à internacionalização das universidades brasileiras, além de temas de destaque para a cooperação, como: inteligência artificial (objeto do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, lançado em julho, que prevê uma série de ações na área educacional e de pesquisa científica); formação de professores; e valorização da profissão docente.
Relações diplomáticas – Os contatos entre o Brasil e os Países Baixos remontam à história compartilhada do período da presença neerlandesa no Nordeste brasileiro, no século 17. Após a Independência do Brasil, foram estabelecidas relações diplomáticas em 1828, com a assinatura do Tratado entre o Império do Brasil e o Reino dos Países Baixos de Amizade, Navegação e Comércio. Nas últimas décadas, os laços foram fortalecidos e ganharam dinamismo, em particular em sua vertente econômico-comercial.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional (AI)