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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
MEC propõe parceria à Rede Federal para ações de equidade
Fotos: Fábio Nakakura/MEC e Moacir Evangelista/Conif
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), reuniu na terça-feira, 20 de agosto, dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para propor parcerias com o objetivo de potencializar ações de inclusão.
As iniciativas serão baseadas na Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) e no Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA).
Na ocasião, o MEC apresentou dois programas que estão em fase de elaboração: o Partiu IF e o Programa Brasil Alfabetizado Profissional (Alfaprof). O primeiro é um curso preparatório para estudantes do 9º ano do ensino fundamental público autodeclarados pretos, pardos, quilombolas, indígenas ou com deficiência que desejam ingressar nos cursos técnicos integrados ao ensino médio oferecidos pelas instituições da Rede Federal. Os jovens terão aulas e atividades com conteúdos alinhados ao processo seletivo das instituições.
Já o Alfaprof objetiva a integração da alfabetização a um curso profissional e técnico para pessoas não alfabetizadas de 15 a 39 anos. A previsão é de que a formação tenha duração de seis meses.
Na reunião, a secretária da Secadi, Zara Figueiredo, justificou a elaboração dos programas: “Eles nascem para combater desigualdades. Queremos promover a efetiva inclusão, no sentido de dar mais para quem tem menos, e o que devemos fazer é criar condições para que, minimamente, todas as pessoas tenham oportunidades”.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli, agradeceu a presença dos dirigentes da Rede Federal e destacou que o encontro foi um momento de escuta. Para ele, “esses projetos visam promover equidade e justiça social”. Sobre o programa Partiu IF, Bregagnoli destacou: “A intenção é fazer um acolhimento diferenciado para o estudante do 9º ano [do ensino fundamental]. É um público a que a gente, nos institutos federais, tinha pouco acesso. Então, queremos mudar esse cenário”.
O MEC e a Rede Federal vão continuar em diálogo para o aperfeiçoamento das propostas.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi