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ENSINO MÉDIO
MEC participa de seminário de combate à evasão escolar
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), participou do “Seminário Internacional de Combate à Evasão Escolar no Ensino Médio – Desafios e Oportunidades”, promovido pela Firjan Sesi, do Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O encontro, realizado em 4 de outubro, contou com gestores e autoridades educacionais de 25 estados brasileiros, nacionais e internacionais, de políticas efetivas de combate à evasão.
Todo ano, meio milhão de estudantes brasileiros abandonam o ensino médio. Especialistas apresentaram dados de novos estudos mostrando ser possível alterar a trajetória dos estudantes e incentivá-los a permanecer na escola. O Seminário foi realizado para ampliar o debate sobre o assunto e fundamentar a construção de uma política pública que mude esse cenário.
Na mesa de abertura, o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica da SEB, Alexsandro Santos, representou o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt. Ele destacou a importância do Sistema S na construção de políticas educacionais em outros estados brasileiros. “Nós temos tido uma interação bastante profícua com o Sistema S, na perspectiva da união e reconstrução do Brasil, que é o lema da sociedade brasileira para estes quatro anos. Estamos aqui porque entendemos que a agenda da garantia da permanência dos jovens no ensino médio e da conclusão do ensino médio na idade adequada é uma agenda urgente para o Brasil”, ressaltou.
Pesquisa – Os educadores foram apresentados à pesquisa da Firjan Sesi/Pnud, revelando que o problema da evasão é mais grave quanto mais vulnerável for a população: só 46% dos alunos mais pobres concluem o ensino básico.
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, afirmou que a evasão escolar no ensino médio é um aprofundamento da divisão social do Brasil. “Esse trabalho mostra uma mazela que eu considero um escândalo. É preciso haver uma acolhida daqueles que não têm o que comer. Nós temos a obrigação moral de dar oportunidade a todos os brasileiros e brasileiras e, com essa vazão escolar, nós não conseguimos atender às necessidades verdadeiras da população”, destacou.
Também participaram da mesa a representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria do Socorro Batista, secretária de Educação do Rio Grande do Norte; Vagner Freitas, presidente do Conselho Nacional do Sesi; Hélio Daher, vice-presidente do Consed; e Carlos Arboleda, representante-residente interino do Pnud.
Assessoria de Comunicação Social do MEC