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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Estudo subsidiará criação de cursos técnicos na Amazônia Legal
O Ministério da Educação (MEC) — juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Instituto Amazônia+21 e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) — lançou nesta terça-feira, 3 de outubro, o “Estudo para implementação de cursos técnicos em bioeconomia na Amazônia Legal”. A cerimônia ocorreu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), com transmissão pelo Canal do Senai no YouTube.
O estudo é fruto de uma demanda do MEC — por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) — e do BNDES. Ele realizará um diagnóstico sobre as populações, as mesorregiões e as cadeias de valor, bem como a elaboração de rotas estratégicas para a educação profissional. Além disso, fará um levantamento das potencialidades formativas em educação profissional e apontará lacunas formativas. Por fim, construirá planos de implementação dos cursos técnicos prioritários. A intenção do projeto, que recebeu aporte de R$ 7,4 milhões do BNDES, é apoiar as redes estaduais e os institutos federais da região na implantação de até 27 cursos técnicos focados no fortalecimento das cadeias de valor da bioeconomia na Amazônia Legal. A meta é beneficiar 50 mil estudantes.
O MEC foi representado pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Getúlio Marques Ferreira, que destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia Legal, com respeito às mesorregiões. “Vejo um acerto muito grande nesse projeto, ao olhar o Brasil por meio das possibilidades que temos, de trazer a bioeconomia para o mundo real, buscando o novo sem esquecer do velho, no sentido de não perder aquilo que os povos originários nos trouxeram de sabedoria”, disse.
Durante a cerimônia, foram detalhados os produtos e as etapas da pesquisa, que terá execução técnica do Senai, conforme estabelecido na Seleção Pública BNDES/FEP Fomento nº 1/2022. Também foi apresentado o Fórum Técnico, instância que engajará atores comunitários, assim como de gestão pública, do meio universitário, da iniciativa privada e de entidades da sociedade civil, dos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). O objetivo do fórum é impulsionar a inteligência coletiva do projeto.
Assessoria de Comunicação do MEC, com informações da Setec