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ALFABETIZAÇÃO
Promoção da equidade é destaque no Seminário da Renalfa
O 2º Seminário do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada para formação da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa) está sendo promovido pelo Ministério da Educação (MEC) entre os dias 21 e 24 de novembro, em Curitiba (PR). O Seminário faz parte do processo formativo dos articuladores da Renalfa e seu objetivo é, além de trocar ideias, formular e alinhar estratégias para impulsionar o alcance das metas propostas pelo Compromisso, que moldarão o presente e o futuro da alfabetização no Brasil.
O Seminário é organizado pela Coordenação-Geral de Alfabetização (Cogealf), da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o Conselho Nacional de Secretários de Educação de Capitais (Consec) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Na abertura, o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Básica da SEB, Alexsandro Nascimento, falou sobre a boa parceria do MEC com a Renalfa e ressaltou a relevância da alfabetização como meio de promover equidade, oportunidades e justiça social. Os demais integrantes tiveram falas uníssonas no mesmo sentido. “É preciso considerar a diversidade das crianças na alfabetização e da educação para todos e para cada um”, disse o diretor.
A mesa foi composta, ainda, pela coordenadora-geral de Alfabetização do MEC, Mônica Silva Souza; pelo representante do secretário estadual de Educação do Paraná, Anderfabio de Oliveira; pela presidente do Consec e secretária municipal de Educação de Curitiba, Maria Silvia Bácila; pela representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e presidente da entidade no Paraná, Márcia Baldine; e pela coordenadora da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme/Paraná), Ana Lúcia Rodrigues.
Na ocasião, Márcia Baldine destacou a importância de abordar as especificidades da diversidade infantil e da necessidade de monitoramento da avaliação diagnóstica, enquanto Anderfabio de Oliveira apontou ser preciso promover a equidade de ensino para garantir os direitos dos estudantes.
Já Ana Lúcia Rodrigues pontuou a urgência de recompor as aprendizagens das crianças impactadas pela pandemia e de investir na formação de professores. Para Maria Bácila, a parceria com os articuladores da Renalfa é fundamental. Ela elogiou os avanços que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada realizou em menos de um ano, destacando o compromisso da Renalfa em promover a alfabetização de crianças em todo o País.
A programação contou, ainda, com um painel sobre o tema “A importância do regime de colaboração das políticas educacionais”, conduzido pelo professor Angelo Souza, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele abordou a importância da colaboração nas políticas educacionais e ressaltou a necessidade do regime de colaboração e solidariedade no Brasil, considerando as peculiaridades de cada território.
Criança Alfabetizada – O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo governo federal em 12 de junho deste ano, tem como objetivo, por meio da colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, garantir o direito à alfabetização de todas as crianças do País. A meta é assegurar que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas até o final do 2º ano do ensino fundamental. Adicionalmente, essa política busca a recomposição das aprendizagens, com enfoque na alfabetização de 100% das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, afetadas pela pandemia.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB