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ESCOLA QUE PROTEGE
Diálogo Formativo promoveu debate a respeito de segurança escolar
O segundo encontro da série Diálogos Formativos ocorreu na terça-feira, 9 de maio, e abordou o tema “Proteção e segurança na escola: questões educacionais”. O debate faz parte de uma série de cinco Diálogos Formativos das ações integradas de proteção no ambiente escolar realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), junto ao Grupo de Trabalho de combate à violência nas escolas. A transmissão do evento está disponível no canal do MEC no YouTube.
O encontro foi mediado pelo coordenador-geral de Políticas Educacionais para a Juventude, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Yann Evanovick, e contou com a participação de Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Madalena Peixoto, coordenadora da Secretaria-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em estabelecimentos de ensino (Contee); e Catarina de Almeida Santos, professora da Universidade de Brasília (UnB).
As convidadas abordaram a diversidade como tema central para a construção de um ambiente escolar mais seguro e democrático. Para Madalena Peixoto, o momento é de reflexão e resgate da autonomia da escola na construção do seu projeto pedagógico. “Para mim, resgatar o projeto pedagógico e a autonomia da escola se torna uma situação de enfrentamento à situação que estamos vivendo. É isso o que devemos debater”, opinou. Segundo a docente, não basta discutir na escola a concepção de medo e segurança, mas, sim, fazer uma reflexão profunda, com debate democrático sobre quais são os problemas que a comunidade escolar tem e discutir formas de enfrentá-los, envolvendo todo mundo que é sujeito no processo educativo.
A coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, lembrou que os atores do espaço escolar são diversos, indo além dos estudantes, passando pelos profissionais da escola – professoras e professores, funcionários da merenda, seguranças –, além dos pais, dos serviços de assistências, entre outros. De acordo com Andressa, ao se falar de um diálogo sobre a segurança na escola, precisa-se falar de diversidade, tendo em vista que o debate inclui, também, a comunidade que está ao redor da escola. “Esse tema da diversidade precisa ser central para a gente discutir a questão do enfrentamento à violência, da segurança e da proteção no ambiente escolar, porque esse tem que ser um espaço de inclusão, que promova as diversidades”, explicou.
Com relação aos conteúdos que não podem faltar nas escolas, Catarina de Almeida Santos pontuou que é necessário pensar no quanto as diferenças dos indivíduos os constitui e no quanto elas fazem com que a sociedade seja rica e diversa. “Quando estamos falando de escola, devemos trabalhar as questões referentes à diferença étnica.
Histórico – o primeiro Diálogo Formativo ocorreu em 25 de abril e contou com a participação da secretária da Secadi do MEC, Zara Figueiredo; da secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt; e do professor da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara. Os convidados discutiram a respeito dos caminhos para a construção de um ambiente escolar mais seguro e protegido, com participação ativa da sociedade. O conteúdo está disponível no canal do MEC no YouTube.
Diálogos Formativos – a série de debates com transmissão ao vivo no canal do MEC no YouTube faz parte do programa de formação para implementação das recomendações de proteção e segurança no ambiente escolar, que será disponibilizado na plataforma de capacitação Avamec. A formação terá um total de 40 horas e é direcionada para toda a comunidade escolar: secretarias estaduais e municipais, regionais de ensino, gestores escolares, professores, estudantes, pais, entre outros agentes.
Confira a íntegra da transmissão:
Assessoria de Comunicação social do MEC, com informações da Secadi