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ESCOLAS PROTEGIDAS
Diálogo Formativo discute a respeito de questões psicossociais
Foto: Ângelo Miguel/MEC
O terceiro encontro da série Diálogos Formativos, realizado na terça-feira, 16 de maio, abordou o tema “Proteção e segurança na escola: questões psicossociais”. O debate faz parte de uma série de Diálogos Formativos das ações integradas de proteção no ambiente escolar realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), junto ao Grupo de Trabalho de combate à violência nas escolas. A transmissão do evento está disponível no canal do MEC no YouTube.
O encontro foi mediado pelo coordenador-geral de Políticas Educacionais para a Juventude, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Yann Evanovick; e contou com a participação de Sarah Carneiro, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA); Wagner Amaral, da Universidade Estadual de Londrina (UEL); e Rosana Figueiredo, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Prevenção de risco – Rosana Figueiredo explanou sobre o papel da psicologia e do serviço social na construção de escolas mais seguras. Para a docente, a comunidade escolar como um todo deve acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, buscando a prevenção de risco e ampliando a proteção tanto individual quanto grupal. “Em última instância, podemos dizer que psicólogas ou psicólogos e assistentes sociais estão nas escolas como profissionais da educação, buscando desenvolver relações saudáveis, democráticas, promotoras de direitos individuais e coletivos”, explicou.
Diversidade – já o professor Wagner Amaral considerou o ambiente educacional um espaço de diversidade, em que a psicologia e o serviço social podem atuar no sentido de construir um espaço educacional mais seguro, levando em consideração a natureza dos diversos sujeitos que ali transitam, por meio do diálogo e da escuta. “Para construir a proteção, a segurança e o acolhimento, a escola precisa acolher as narrativas dos sujeitos, dos jovens, dos adolescentes, das crianças, das suas famílias e comunidades, compreender seus percursos, bem como reconhecer as diversidades e as identidades, além de fazer parte do Projeto Político Pedagógico, no currículo”.
Saúde mental – a relação da saúde mental com o ambiente escolar foi abordada pela professora do ITA, Sarah Carneiro. A docente ponderou que, apesar de a comunidade escolar desejar a presença de profissionais de psicologia e serviço social nas escolas, é preciso pensar o trabalho que será realizado nesse ambiente, bem como oferecer ferramentas para esses profissionais trabalharem.
Sarah também pontuou que a saúde mental não é transtorno, mas um conjunto de condições que permitem aos sujeitos se desenvolverem e exercerem suas capacidades. “Precisamos ampliar o conceito de saúde mental e ampliar o conceito de responsabilidade sobre a saúde mental dos indivíduos, de forma a universalizar esse conhecimento. Saúde mental é um direito básico e é uma responsabilidade de todos”, finalizou.
Diálogos Formativos – ao todo, serão realizados cinco encontros formativos, todos com transmissão pelo canal do MEC no YouTube. A série de debates teve início em abril e faz parte do Programa de Formação para Implementação das Recomendações de Proteção e Segurança no Ambiente Escolar, que será disponibilizado na plataforma de capacitação Avamec. A formação terá um total de 40 horas e é direcionada para toda a comunidade escolar: secretarias estaduais e municipais, regionais de ensino, gestores escolares, professores, estudantes, pais, entre outros agentes.
Confira a íntegra da transmissão:
Assessoria de Comunicação social do MEC, com informações da Secadi