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EDUCAÇÃO E CULTURA
Seminário propõe política intersetorial de educação e cultura
Criar um sistema nacional de informações e indicadores culturais para nortear o desenvolvimento de políticas públicas em educação e cultura e cumprir de forma efetiva as leis 10.639 e 11.645, que determinam a inclusão no currículo escolar da educação sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, foram as principais sugestões apresentadas nesta sexta-feira, 16 de junho, no último dia do Seminário Nacional de Cultura e Educação - Aprender para construir.
A titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo, moderadora do painel de encerramento do evento, ressaltou a importância do cumprimento das leis que tornam obrigatório às escolas o ensino da história e da cultura Afro-Brasileira e Indígena. Ela destacou o compromisso de tornar abrangente a oferta de educação.
Este governo subiu a rampa com atores que estão inseridos nas leis 10.639 e 11.645. É compromisso do governo, e o MEC sente-se honrado com o convite, para que daqui há três anos e meio façamos descer a mesma rampa, as mesmas pessoas, com direitos à educação, cultura e sobretudo aos direitos humanos” Zara Figueiredo, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do MEC
Pela manhã, o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini, abriu o 5º painel do Seminário destacando a importância de se fazer o levantamento de dados sobre números de educação e cultura. “A obtenção desses dados deve ser pensada numa lógica sistêmica de governança compartilhada e colaborativa, com ações integradas entre experiências de diversas áreas”, destacou. A reivindicação de Santini foi compartilhada pelos representantes dos setores de educação e cultura da Fundação Itaú Cultural, Esmeralda Macana e Jader Rosa, presentes ao evento. Jader destacou a importância da economia criativa gerada pela cultura, que contribui com uma parcela de 3,11% do Produto Interno Bruto do País (PIB).
Escritoras – No último painel do evento, na tarde desta sexta-feira, foi a vez da participação das escritoras. Conceição Evaristo, Eliana Cruz e Graça Graúna trocaram experiências sobre a cultura no Brasil. Evaristo ressaltou a importância de se respeitar a cultura de um povo. “A imposição da linguagem marcou o processo de dominação cultural por meio da língua portuguesa”, explicou. Eliana Cruz, ressaltou a importância da educação e da cultura. “Por meio da cultura, da arte e da educação é que podemos mudar o mundo”, frisou. Graça Graúna comemorou a realização do Seminário. “Esse momento que o MinC está nos oferecendo é uma prova de resistência”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social do MEC