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EDUCAÇÃO E CULTURA
Importância de leitura é destaque em seminário
O segundo dia do Seminário Nacional de Cultura e Educação – Aprender para Construir, iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Cultura (MinC), foi dedicado aos temas experiências e boas práticas nas relações entre a educação formal e informal – tempo integral e educação integrada; o Plano Nacional de Livro e Leitura; espaços para a criação de repertórios, formação artística e cultural no Brasil – diálogos possíveis.
Em um dos paineis da manhã desta quinta-feira, 15 de junho, a secretária Executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e coordenadora Nacional Geral do Livro do Fundo Nacional de Educação (FNDE), Nadja Céza, e professores e artistas, trataram dos pontos em comum entre a educação e a cultura. Um dos temas abordados foi a reestruturação do Plano Nacional do Livro e da Leitura.
Nadja apresentou algumas propostas para viabilizar a iniciativa. “Sugiro que seja elaborado um cronograma de trabalho; formas de inclusão da sociedade na construção do plano e uma proposta que fortaleça a produção literária, o consumo da literatura e a formação de mediadores e leitores”, propôs a secretária. Nadja ressaltou que é grande o desafio de se realizar um projeto interministerial, mas que o MEC e o FNDE estão abertos a isso.
A professora da PUC do Rio de Janeiro e presidente da Cátedra Unesco da Leitura no Brasil, Eliana Yunes, ressaltou a importância da leitura para uma sociedade. “Leitura é a capacidade que se dá a uma pessoa de tornar-se cidadã.” Ela propôs que na reorganização do Plano Nacional do Livro e da Leitura sejam utilizadas as instituições já existentes.
Outro participante do painel, o professor e ex-secretário Executivo PNLL, José Castilho Marques Neto, destacou que o PNLL deixou uma marca, que pode ser utilizada na reestruturação. “É possível reconstruir essa estrutura”, explicou.
O diretor do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina, André Ossa, também presente ao Seminário, destacou que nos últimos anos, na América Latina, houve um aumento dos planos de leitura nas populações rural, indígena, carcerária e pessoas com deficiência. Os atores Elisa Lucinda e Alemberg Quindins, destacaram em suas participações no painel a necessidade de a arte e a cultura estarem sempre presentes no ambiente escolar. “É preciso que a escola deixe de ser uma cela de aula”, disse a atriz Elisa Lucinda.
Universidades e institutos federais – o painel da tarde foi dedicado a discutir a integração da educação com a cultura. Participaram o pró-reitor de Cultura de Extensão e Vivência da Universidade Federal do Mato Grosso, Fabricio Carvalho; a professora e reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ivana Bentes; o professor e Reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rafael Almada e a diretora do Porto Iracema das Artes, no Ceará, Bete Jaguaribe. Todos consideram a necessidade de que a universidade seja também um polo de cultura.
Programação – a programação conta com painéis abertos ao público, com transmissão no canal do MEC no YouTube; além da discussão em câmaras técnicas, restrita aos participantes do primeiro encontro dos grupos de trabalho, que devem propor um calendário de encontros e estratégias de atuação.
Serviço
Seminário Nacional de Cultura e Educação: aprender para construir
Dia 16/6 (sexta-feira)
Local: Hotel Planalto Bittar, Setor Hoteleiro Sul, Qd. 3 Bl. A
Transmissão online
13h30 às 15h: PAINEL 5
Cultura e Educação: evidências para o desenvolvimento integral
15h às 17h: CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Conceição Evaristo, Graça Graúna e Eliane Cruz
Mediação: Zara Figueiredo (Secadi/MEC) e Fabiano Piúba (SEFLI/MinC)
Assessoria de Comunicação (MEC), com informações do MinC