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Câmara debate a respeito do enfrentamento ao racismo na primeira infância
O Ministério da Educação (MEC) participou, na quinta-feira, 29 de junho, de uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados. A reunião foi requerida pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e debateu a respeito de ações de enfrentamento ao racismo na primeira infância.
O MEC foi representado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), por meio do coordenador-geral de Educação Étnico-racial e Educação Escolar Quilombola, Eduardo Fernandes de Araújo.
Durante a audiência, Fernandes pontuou que a participação da Secadi na audiência demonstra a visão de interação do MEC com o tema, que está entre as prioridades em discussão na Secretaria. “A nossa vinda aqui é uma ação afirmativa de combate ao racismo também na primeira infância. Isso fica evidente quando temos nas nossas coordenações pessoas com expertise no tema e dispostos a dialogar sobre ele” disse.
Eduardo também relatou as iniciativas da Secadi, por meio das diretorias e coordenações que compõem a Pasta, com o intuito de combater o racismo em todas as suas dimensões: religiosa, estrutural, institucional, recreativa, entre outras. “Agradeço pela disponibilidade de poder continuar o debate, não só agora, mas durante toda uma pauta que a gente pode pensar de calendário, cronograma para os próximos quatro anos", afirmou.
A deputada Erika Kokay considerou que as experiências vividas na primeira infância afetam profundamente o desenvolvimento emocional, mental, social e físico dos indivíduos. “O racismo, o sexismo, a discriminação cultural e religiosa são variáveis que impactam diretamente, e de maneira perversa, no desenvolvimento do indivíduo", enfatizou.
Também participaram da audiência pública representantes do Instituto da Mulher Negra (Geledes); Ação de Mulheres pela Equidade (AME); Makira Eta; Instituto Alana; Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq); Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde-Renafro; Conselho Regional de Psicologia.
Além disso, o debate contou com a participação de sociólogos; de representantes da Defensoria Pública Federal (DPU); da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente; e da Diretoria de Combate ao Racismo da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação ao Racismo do Ministério da Igualdade Racial.
Assessoria de Comunicação do MEC, com informações da Agência Câmara de Notícias