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MEC representa Brasil em reuniões do BRICS
O Ministério da Educação (MEC) participou nesta semana, nos dias 12 e 13 de julho, em Mpumalanga, na África do Sul, da décima Reunião de Ministros da Educação do BRICS e da Reunião de Altos Funcionários de Educação, para discutir o tema “Educação e capacitação responsivas e relevantes no atual contexto global”. O BRICS é um agrupamento de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento.
Estavam presentes a secretária de Educação Superior (Sesu) do MEC, Denise Pires de Carvalho, que representou o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana; o assessor especial, Thomaz Alexandre Mayer Napoleão; e a chefe de Divisão da Assessoria Internacional, Natália Cabral do Rego Barros. A Assessoria Internacional é responsável por coordenar as atividades do setor educacional do BRICS no Brasil, bem como por representar o país na Reunião de Altos Funcionários do BRICS.
Os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul reconhecem a importância da cooperação no campo da educação para enfrentar problemas como a saúde global e os desafios econômicos. Além disso, desde que os países se comprometeram a alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (SDG 4), que visa "assegurar uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos", os países do bloco tomaram várias iniciativas para aprofundar sua cooperação no campo da educação.
A secretária de Educação Superior do MEC, Denise Pires de Carvalho, afirmou no evento que era uma honra discutir no Brics os principais avanços da educação brasileira e como o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e sua equipe estão trabalhando para a melhoria educacional no Brasil.
Podemos ajudar a recuperação econômica de nosso país e dar suporte a todos os Programas do BRICS, e trabalhar juntos, por meio de parcerias, para enfrentar os novos desafios da educação que serão discutidos durante o encontro. Estamos passando por uma revolução nos processos educativos, que está sendo provocada por diversos fatores, entre eles a introdução de novas tecnologias digitais. Entretanto, temos de nos recuperar da pandemia da Covid-19, e também temos de enfrentar as transições energéticas e sociais, necessárias para tentar mitigar as alterações climáticas”. Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do MEC
Segundo ela, a cooperação, a humanidade, a solidariedade e o meio ambiente são cruciais para a vida atual. “Temos que trabalhar juntos por um mundo melhor para as gerações futuras. Reforço que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está profundamente comprometido em revitalizar o engajamento do Brasil com os BRICS. Tenho a certeza de que será um encontro frutífero”, observou.
Denise Pires de Carvalho também informou que na Rússia existem 16 universidades brasileiras e 42 convênios com o Brasil, na Índia são 18 universidades brasileiras e 28 convênios, na China 26 universidades brasileiras e aproximadamente 80 convênios, e na África do Sul há 12 universidades brasileiras e 17 convênios.
Reuniões – a África do Sul, como anfitriã do BRICS em 2023, foi encarregada de organizar e sediar as reuniões e atividades do setor educacional do BRICS neste ano. A Reunião Ministerial é precedida pela Reunião de Altos Funcionários de Educação do BRICS. As reuniões também abordam tópicos específicos, como mudança climática; ranking global de universidades; desenvolvimento de empreendedorismo e habilidades para um mundo em transformação; jovens fora da escola e desenvolvimento da primeira infância; inteligência do mercado de trabalho; e reconhecimento mútuo de qualificações.
Como agrupamento, o BRICS tem caráter informal, ou seja, não possui um documento constitutivo ou um secretariado fixo, mas tem uma relevante importância política e interação ativa entre seus países membros. O BRICS é um espaço para diálogo internacional, nas plataformas multilateral e bilateral, a partir da identificação de pontos de convergência e da troca de experiências e contato entre os países, com presidência rotativa anual. Dentre as grandes áreas que formam parte desse diálogo está a Educação, cujos encontros temáticos ocorrem desde 2013, a fim de facilitar a cooperação estre os países emergentes nessa seara.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional