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Ministro da Educação visita Instituto Federal do Ceará
O campus de Fortaleza do Instituto Federal do Ceará (IFCE) recebeu a visita do Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, na manhã desta quinta-feira (23). A visita foi uma oportunidade de escutar estudantes, professores, funcionários e gestores escolares, e de conhecer alguns programas cearenses convergentes com os planos do Governo Federal para a educação nacional. Os institutos federais, assim como as universidades públicas, são vinculados ao MEC.
Após visitar a estrutura do IFCE, Camilo Santana participou de uma coletiva de imprensa, na qual voltou a ressaltar o investimento na educação básica como prioridade do atual governo. “Nós queremos reforçar a educação básica. Não podemos mais permitir que apenas um terço das crianças brasileiras aprendam a ler e a escrever na idade certa", afirmou o ministro.
Camilo também falou sobre o reajuste da merenda escolar, que não tem aumento desde 2017, e defendeu ampliar o debate a respeito da reforma do ensino médio. O percentual do reajuste da merenda escolar já está definido e deve ser anunciado pelo presidente Lula em breve. O ministro também se encontrou com um grupo de estudantes do grêmio estudantil, que apresentou demandas ao titular da Pasta. “A nossa prioridade será olhar com carinho não só para o centro estudantil, mas para a estrutura dos institutos federais. Já conversei com o reitor para garantir recursos. Vou trabalhar muito para isso”, disse o ministro.
Laboratórios – o ministro foi recebido pelo reitor do IFCE, Wally Menezes, e por uma comitiva de técnicos que apresentou os principais programas da instituição. Na sequência, visitoulaboratórios de referência do Instituto. No Laboratório de Conectividade, Camilo conheceu um projeto em fase de desenvolvimento, parceria do IFCE com a Anatel e o Ministério das Comunicações, entre outros. A ideia é estruturar uma rede de telecomunicações do Nordeste com uma diversidade de provedores, operadoras e tecnologias em áreas remotas, com aplicações híbridas em rádio, fibra e satélite.
O IFCE está incorporando tecnologias de Inteligência Artificial (IA), Cloud (Nuvem) e reconhecimento de padrões; além de estar adequando o que já vem desenvolvendo internamente, durante os últimos 25 anos, para atender aos grandes players de tecnologia. Um dos destaques são as plataformas inteligentes para conteúdos interativos e de forma híbrida, remota (EaD), com tutoria e reconhecimento de padrões e aprendizagens.
De acordo com o Instituto, essa plataforma foi testada e incorporada a padrões que permitem acompanhar o desenvolvimento de cada estudante de forma independente, permitindo que ele avance dentro do que se espera e do planejado pelo professor como um ensino personalizado. Tanto o professor quanto os estudantes e gestores poderão acompanhar as etapas de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Camilo, a missão do MEC é garantir que “até o final do governo do presidente Lula todas as escolas de ensino básico no Brasil estejam conectadas não só com internet de banda larga, de alta velocidade, mas também com equipamentos das escolas e com a plataforma digital de ensino para que os nossos alunos e professores possam ter acesso à conectividade”.
No Laboratório LAPISCO, a equipe do IFCE apresentou soluções de inteligência e segurança integradas a um sistema de reconhecimento facial, padrões comportamentais, segurança da informação, LGPD e rastreabilidade de provas. Este último é uma tecnologia com potencial de aplicação em exames como o Enem, a fim de garantir mais segurança.
O ministro também conheceu o Laboratório Iracema Coworking, que desenvolve tecnologias assistivas para pessoas com deficiência. O laboratório produz tecnologia nacional superior ou similar às internacionais e poderá ser um grande braço para as políticas de educação inclusiva.
Restaurante – Em sua passagem pelo instituto, Camilo Santana ainda vistoriou as obras do restaurante acadêmico do campus Fortaleza, um projeto de mais de 60 anos. O restaurante, no valor de R$ 1,5 milhão, tem capacidade para receber até 720 pessoas, entre estudantes, professores e servidores do órgão.
Assessoria de Comunicação Social do MEC