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Missão educacional nos EUA recebe MEC e Consed
O Ministério da Educação (MEC) participa nesta semana de uma missão educacional em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), com gestores de educação brasileiros. A iniciativa — da Embaixada Americana no Brasil e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) — faz parte do programa de liderança para visitantes internacionais do Departamento de Estado dos EUA. O objetivo é o estreitamento de relação entre os países na área educacional.
Na missão, os secretários de educação conhecerão as boas práticas adotadas pelas redes públicas de educação básica americanas que merecem destaques e podem ser replicadas no Brasil.
A secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo, representa o MEC na viagem. Também participam da missão as secretárias de Educação Kuka Chaves (AM), Eliana Estrela (CE), Roberta Barreto (RJ) e Hélvia Paranaguá (DF), bem como o secretário Igor de Alvarenga (MG).
Eles foram recebidos na última segunda-feira, 4 de dezembro, na organização Institutos Americanos de Pesquisas (AIR), que realiza pesquisas em ciências sociais e comportamentos e oferece assistência técnica para solucionar alguns dos desafios mais urgentes dos Estados Unidos e do mundo.
Lá, puderam conhecer experiências sobre: prevenção da violência; segurança escolar; disciplina escolar solidária; condições de aprendizagem; clima escolar; aprendizagem social e emocional; envolvimento da família; colaboração; abordagens sensíveis ao trauma; e serviços de saúde mental. Eles também visitaram o Departamento de Educação dos Estados Unidos, onde conheceram a Política Federal de Educação em apoio a escolas seguras e solidárias.
Nesse sentido, a secretária Zara Figueiredo destacou que a missão educacional está sendo uma experiência enriquecedora e que os conhecimentos poderão ser transmitidos para os gestores educacionais no Brasil. “A primeira etapa da missão tem sido bastante produtiva. A sociedade americana, infelizmente, lida com o problema de violência extrema em escolas e em outros espaços já há algum tempo — e, exatamente por isso, possui um acúmulo de pesquisas e também de ações voltados para a proteção das escolas. Sem desconsiderar os contextos locais, compreender quais as ações que vêm sendo implementadas por outros países, bem como conhecer o que as pesquisas têm sugerido em termos de respostas a esse fenômeno, tem especial importância quando fazemos esse debate também no Brasil”, afirmou.
Para ela, foi importante ouvir de todos os pesquisadores e gestores americanos envolvidos na missão que as respostas à segurança escolar precisam ser buscadas dentro da própria dinâmica da escola, sem renunciar à sua função social. “É nesse sentido que foram discutidos temas como clima escolar, justiça restaurativa, ambientes de aprendizagem solidária, como estratégias de combate à violência que vêm sendo implementadas pelo Departamento de Educação dos EUA”, informou.
Zara Figueiredo ainda disse que, além de ambientes protegidos, os temas equidade racial, recomposição de aprendizagens no pós-pandemia e disciplina escolar foram trazidos para a discussão e o intercâmbio de experiências.
As atividades começaram na segunda-feira (4) e irão até o próximo sábado, 9 de dezembro. Para o Consed, essa imersão na realidade norte-americana possibilitará aos secretários dos estados brasileiros uma ampliação de conhecimento sobre o tema de enfrentamento à violência escolar e a possibilidade de adaptação e implementação de práticas à realidade brasileira.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi)