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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Polos de Inovação dos Institutos Federais trocam experiências no ES
Os Polos de Inovação das instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica reuniram-se, nesta quinta e sexta-feira, 17 e 18 de agosto, na Cidade da Inovação, em Vitória (ES). O evento teve como objetivo compartilhar experiências e construir uma agenda comum de discussões sobre seus desafios e oportunidades. Os desafios da integração de ações entre os polos, a diversificação de modelos de negócios, as necessidades de melhorias em marcos legais e a ampliação de pessoal para as unidades foram pontos de discussão. Outro tema debatido foi a intenção de afirmação de uma identidade própria dos Polos de Inovação da Rede Federal.
Os 14 Polos de Inovação são unidades das instituições da Rede Federal voltados para o atendimento de demandas dos setores produtivos por pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e formação profissional para atividades produtivas de base tecnológica. Além de gestores ligados aos polos e reitores dos institutos federais, o encontro contou com a participação de dirigentes do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), parceiros do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) na realização do evento.
É chegada a hora de mais um salto de nossa Rede, e a chave está na inovação, no empreendedorismo e na internacionalização”, defendeu. Ao longo do primeiro dia, os representantes dos Polos de Inovação fizeram apresentações de suas atividades, seguidas de diálogos de trocas de experiências”
Jadir Pela, reitor do Ifes
Painéis – Dois painéis marcaram a programação de sexta-feira, 18, no auditório da Cidade da Inovação, espaço cedido ao Ifes para a implantação de um habitat voltado para atividades de empreendedorismo e inovação no Espírito Santo. O primeiro, apresentado pelo professor Leonardo Tavares, diretor do Polo de Inovação do Instituto Federal Fluminense (IF Fluminense), trouxe dados e indicadores levantados em uma pesquisa que contou com a participação de 11 dos 14 polos da rede. Entre os mais relevantes, está o retorno econômico obtido no investimento feito pelo Governo Federal. “Cada real investido pelo governo em funções gratificadas e cargos de direção, por exemplo, transformam-se em R$ 2,5 mil nos resultados dos Polos”, destacou.
O segundo painel do dia foi formado por dirigentes do MEC. Participaram a diretora de Programa da Secretaria Executiva, Tassiana Cunha Carvalho; e o gerente de projeto da Diretoria de Articulação e Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Pierry Teza. Representando a Diretoria de Desenvolvimento da rede federal, participaram o diretor Marcelo Bregagnoli e a gerente de Projeto, Úrsula Gomes Rosa Maruyama.
Os representantes reafirmaram a disposição da gestão do MEC em fortalecer os projetos da Rede, entre eles os Polos de Inovação. “Todas essas demandas, por capacitação, pelo fortalecimento de mecanismos de atuação em conjunto, por articulação com parceiros, dentro e fora do governo, serão levadas em conta na aplicação das políticas”, afirmou Bregagnoli. Para o diretor, a Setec pode ajudar na modelagem, auxiliar os pólos que ainda estão por vir e aqueles que já atuam a fazerem adequações, sempre em busca de avanços. “A gente aprendeu muito com o modelo Embrapii. Alguns pólos conseguiram avançar mais, outros que mudaram sua direção e hoje estão reestabelecidos. Estamos em um momento de retomada de um espaço que acabamos perdendo. A rede sofreu com o desgaste orçamentário e a falta de pessoal. Nessas horas a inovação é das áreas mais impactadas”, defende Bregagnoli.
Conceitos básicos foram restabelecidos e os 14 polos de inovação estão muito mais alinhados. Os produtos gerados nos polos, nossos estudantes mais capacitados, refletem na melhoria das condições de oferta de produtos e serviços. Quem ganha é a sociedade”
Marcelo Bregagnoli, diretor de Desenvolvimento da Rede Federal
Próximo encontro – O 2º encontro nacional dos polos acontecerá em 2024, no Instituto Federal de Manaus (IFAM). “Temos um ecossistema muito forte para a inovação tecnológica, e a experiência IFAM em projetos com as empresas do Polo Industrial de Manaus vai trazer uma experiência muito rica para a Rede Federal”, afirmou o reitor Jaime Cavalcanti.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do Ifes e da Setec