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ESCOLA QUE PROTEGE
Dia Nacional da Família na Escola é celebrado em 24 de abril
Foto: Ilustração/MEC
Nesta segunda-feira, 24 de abril, celebra-se o Dia Nacional da Família na Escola. A data foi instituída em 2001, pelo Ministério da Educação (MEC), para sensibilizar a sociedade sobre a importância da parceria entre as instituições de ensino e as famílias. A proposta surgiu logo após a divulgação dos resultados do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb), que mostraram melhorias nas notas e diminuição da evasão escolar de estudantes cujos pais acompanhavam seu desenvolvimento nas aulas.
O Dia Nacional da Família na Escola tem como objetivo sensibilizar a sociedade, pais, professores e diretores quanto à importância da integração e do acompanhamento dos pais e familiares nas atividades pedagógicas e socioeducativas desenvolvidas pela escola. Muitas escolas oferecem atividades para a família nessa data, uma oportunidade para que os pais possam sugerir maneiras de se integrarem melhor à escola.
A data ganha ainda mais importância este ano, quando a família é convocada a atuar na prevenção referente aos casos de violência no ambiente escolar. Para o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, a família tem um papel muito importante na educação de seus filhos e deve estar presente também nas escolas. “É importante que os pais possam acompanhar mais o comportamento dos seus filhos. Verificar quais são os conteúdos que seus filhos estão postando nas redes sociais. É importante o papel da família neste momento para proteger as escolas”, destacou.
Cartilha – o envolvimento das famílias na escola também é reforçado pelo MEC na cartilha “Recomendações para Proteção e Segurança no Ambiente Escolar”, que faz parte do conjunto de ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), coordenado pelo MEC, para apresentar medidas preventivas e imediatas de proteção do ambiente escolar. Segundo o documento, para serem eficazes, os programas de prevenção, intervenção e posvenção da violência exigem das instituições de ensino esforços colaborativos em toda a comunidade, incluindo estudantes; familiares e/ou responsáveis; profissionais da educação, gestores e conselheiros; profissionais de saúde mental, proteção e assistência social; policiais da ronda escolar, pessoal de resposta a emergências, profissionais de segurança; entre outros.
No conjunto de orientações, a cartilha envolve a família em três frentes:
- Fortalecer conselhos curumins, grêmios estudantis, centros acadêmicos, diretórios estudantis, associações de familiares e/ou responsáveis, conselhos escolares e demais espaços de gestão democrática para decisão coletiva sobre diretrizes, planos e/ou documentos de orientação local sobre violência contra instituição educacional, assim como sobre ações de prevenção e de melhoria da convivência escolar.
- Promover maneiras de ajudar estudantes, familiares e/ou responsáveis a se conectarem com as instituições de ensino e os profissionais da educação.
- Estabelecer ambiente que incentive e capacite estudantes, profissionais da educação, familiares e/ou responsáveis a relatarem ameaças e atos de violência.
Assessoria de Comunicação Social do MEC